Eleições 2022: sem Confúcio, sucessão estadual segue seu curso

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PORTO VELHO- A decisão do senador Confúcio Moura (MDB), que em uma live, transmitida na sua pagina no seu Facebook, anunciou que não vai concorrer ao cargo de governador nas próximas eleições, trouxe um clima de tranquilidade aos possíveis concorrentes, porque o consideravam um forte candidato.

O parlamentar justificou com a necessidade de concentrar suas energias no mandato que lhe foi outorgado pela população do estado, uma vez que ainda tem cinco anos para concluí-lo. Com isso, encerra um ciclo de interrupção de mandatos sempre presente na sua trajetória política.

Amigos e correligionários comentaram a decisão do senador. A maioria concordou, enfatizando que o senador não precisa mais enfrentar os dissabores de uma campanha política. Outros acreditam que Confúcio se antecipou a uma possível participação do MDB numa federação com o União Brasil, que o colocaria numa disputa interna com o governador Marcos Rocha (UB).

O fato é que os demais concorrentes estão com uma sensação de alívio e vão intensificar suas pré-campanhas no âmbito da cooptação de apoios e alianças. O grupo chamado de G7 formado pelo PT, PSB, PCdoB, PSOL, PV, Rede e Solidariedade, está adiantado nas conversações. Mas, tudo que se refere à federação, tem que partir de cima para baixo, ou seja, das negociações em nível nacional. PT e PSB estão travando uma batalha pela confederação, tentando resolver resistências em vários estados como São Paulo, Espírito Santo e Pernambuco.