PORTO VELHO- Aproximando-se das eleições de 2022, há um ano de começar a campanha rumo ao Palácio Rio Madeira, o quadro sucessório ainda é uma incógnita, com atores articulando nos bastidores. Com Bolsonaro a caminho do cadafalso e Lula em ascensão, o cenário em Rondônia está nebuloso para o governador Marcos Rocha (sem partido) e alvissareiro para os adversários dele.
Há quem diga que o ex-governador e atual senador da República, Confúcio Moura (MDB) volte para a disputa por mais um mandato de governador. Que estaria disposto a se licenciar do cargo por 90 dias para andar por todo o Estado. Seria uma decisão contra a qual ele próprio se sentenciou quando se elegeu senador, que seria a última campanha eleitoral dele.
Por outro lado, temos o prefeito de Porto Velho, Hildon Chaves (PSDB) que deu tiro no pé ao contratar a compra de uma vacina fake, que jamais se concretizaria. Foi o pior ato político de quem um dia foi eleito ao se declarar farejador de bandido. Depois desse vexame, Hildon Chaves, segundo um experiente político, estaria disposto a permanecer no cargo de prefeito até o fim.
Já o ex-senador Expedito Júnior, atualmente no PSDB, estaria com um pé no PSD dirigido pelo filho deputado federal Expedito Netto, que, diga-se de passagem, votou contra o imoral aumento do fundo bilionário eleitoral. Experiente na arte de articular, Expedito deverá disputar a única cadeira disponível de senador da República.
Fonte: Mais Rondônia