DNIT entrega obras finais de condomínio à margem esquerda do Madeira

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O condomínio, próximo à margem esquerda do Madeira, foi entregue com um ano de antecedência
O condomínio, próximo à margem esquerda do Madeira, foi entregue com um ano de antecedência

O superintendente regional do DNIT, engenheiro Fabiano Martins Cunha, entregou ontem, com um ano de antecedência, à comunidade, à Prefeitura e à Arquidiocese as obras complementares do condomínio habitacional implantado no lado esquerdo da ponte sobre o rio madeira para instalar os moradores desalojados pelas obras no bairro da Balsa, em Porto Velho. As obras coroam o êxito do empreendimento, cujas casas, com três quartos e 68,30 metros quadrados, num terreno de 12 x 25 m, foram entregues com água, tratamento de esgotos, energia e asfalto, além de um centro comercial. Duas delas foram doadas à Prefeitura e ao estado para a implantação de posto de saúde e posto da PM.

O organograma estabelecido no contrato para construção das 168 casas, Igreja, escola e centro comunitário, previa término das obras em março de 2016.É preciso esclarecer que houve atraso na execução do convênio celebrado pelo DNIT com o Exército, que acabou desistindo da empreitada. Com isso, foi aberta licitação e o condomínio foi entregue aos moradores com um recorde nacional de rapidez na execução. Foram oficialmente entregues agora pelo órgão à arquidiocese, à Semed e aos representantes da associação dos moradores do bairro os equipamentos urbanos, de invejável qualidade. Eles complementam o trabalho do DNIT no condomínio, embora alguns reparos, especialmente relacionados a buracos em uma das ruas, tenham sido solicitados pelos moradores e sua execução ter sido prontamente determinada.

margemA igreja, cujas chaves foram entregues ao padre João Paulo da Cunha, da paróquia de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, será segundo ele consagrada a Nossa Senhora Aparecida e substitui com amplas vantagens a anteriormente existente no outro lado do rio. Obra, de quase 1.200 metros de área construída, é composta por uma capela com salão para o público, altar, sacristia, suíte, cala/cozinha e banheiros masculino e feminino. Possui também uma casa paroquial, com seis salas para catequese, uma sala de pastoral do idoso, quatro consultórios, almoxarifado, depósito, laboratório de informática, sala de aula profissionalizante, apartamentos para hóspedes e banheiros públicos masculino e feminino.

Para o padre, a implantação do condomínio representou uma exponencial elevação da qualidade de vida daquelas famílias. Ele apenas lamentou que alguns dos beneficiados tenham se precipitado e negociado as casas mesmo antes da conclusão da obra. As chaves do centro comunitário foram entregues aos membros da comissão provisória dos moradores, Geny Alves da Silva e Milene Furtado. A obra, com 344,4 metros de área útil, é composta de um prédio principal e um anexo, com uma sala para a associação de moradores, um salão principal, churrasqueira e banheiros públicos.

A escola, cujas chaves foram recebidas pela secretária adjunta da Semed, Francisca das Chagas Holanda “Chaguinha” Xavier, possui área total construída de 2.700 metros, divididos em nove blocos independentes, cinco dos quais interligados ao pátio coberto/cantina, no centro, por passarelas cobertas, de forma a assegurar ao máximo a independência de cada um deles, sem perder a unidade do conjunto.

A obra possui salas para a diretoria, coordenação, almoxarifado, secretaria, auditório, sala de professores, auditório, biblioteca, sala de informática, laboratório, grêmio estudantil, cozinha despensa, sanitários com chuveiro privativo dos funcionários, duas áreas de serviços, 12 salas de aulas, vestiários feminino e masculino e quadra poliesportiva.

As aulas, segundo “Chaguinha”, serão iniciadas tão logo seja efetivada a instalação de móveis e equipamentos já existentes, após uma limpeza geral. Estão matriculados 450 alunos do condomínio e região e destacados os professores de primeiro grau completo. Também o transporte escolar já está assegurado. A secretária se mostrou verdadeiramente maravilhada com as instalações, lamentando apenas que os recursos municipais sejam insuficientes para usar o modelo e entregar à comunidade pelo menos uma por mês. Ela também lamentou que não houve resposta da Seduc à proposta de utilização do horário noturno para a implantação do segundo grau.