Dilma e Lula desmentem a Veja de novo: peça de ficção

0
685

notas

A Veja publica hoje uma peça de ficção que, até agora, nem à meganhagem de Curitiba conseguiu convencer, em um ano de negociações do deputado Pedro Correa para arrumar uma chave de cadeia entregando metade da humanidade.

Aliás, não é preciso ser nenhum gênio para ver que um cara que toma a iniciativa de confessar roubalheiras de que nem é acusado agora, ocorridas nos anos 70, está fazendo isso para ganhar credibilidade e parecer disposto a colaborar em tudo.

Um cara que rouba por 40 anos e arrepende-se, além de ser uma raridade, vai fazer isso no confessionário da igreja, não na delegacia de polícia.

De qualquer forma, tanto Dilma quanto Lula desmentiram, por nota, as ficções da Veja. Transcrevo, para o caso de você ir ao dentista e acabar, por só a Marie Claire como opção no revisteiro, folheando a revista.

A Nota de Dilma

Acerca da matéria “Decanato da Corrupção”, publicada pela revista Veja, em 27 de maio, em que se divulga trechos de uma suposta delação premiada do ex-deputado Pedro Correa, cumpre esclarecer que:

1. Ao contrário do afirmado em Veja, a presidenta Dilma Rousseff JAMAIS se reuniu, em 2010 ou em qualquer outro momento, com o senhor Paulo Roberto Costa para fins de solicitar qualquer espécie de apoio financeiro.

2. Esta afirmação é absolutamente mentirosa e absurda, sendo desmentida inclusive por outras evidências e depoimentos divulgados ao longo da Operação Lava-Jato.

3. Vemos, mais uma vez, uma nova tentativa de se tentar envolver o nome da presidenta Dilma Rousseff em versões fantasiosas, inconsistentes e que serão desmentidas pelos fatos.

A Nota de Lula

Pedro Correa foi condenado pelo juiz Sergio Moro a mais de 20 anos de cadeia por ter praticado 72 crimes de corrupção e 328 operações de lavagem de dinheiro. Foi para não cumprir essa pena na cadeia que ele aceitou negociar com o Ministério Público Federal uma narrativa falsa envolvendo o ex-presidente Lula, inventando até mesmo diálogos que teriam ocorrido há 12 anos.

É repugnante que policiais e promotores transcrevam essa farsa em documento oficial, num formato claramente direcionado a enxovalhar a honra do ex-presidente Lula e de um dos mais respeitáveis políticos brasileiros, o falecido senador José Eduardo Dutra, que não pode se defender dessa calúnia.

O Estado de Direito não comporta esse tipo de manipulação, insidiosa e covarde, nem por parte dos agentes públicos nem dos meios de comunicação que dela se aproveitam numa campanha de ódio e difamação contra o ex-presidente Lula.

A utilização desse recurso nojento é mais uma evidência de que, após dois anos de investigação, a Lava Jato não encontrou nenhuma prova ou sequer indício de participação de Lula nos desvios da Petrobras, porque o ex-presidente sempre agiu dentro da lei. E por isso apelam a delações mentirosas.

 Fonte: TIJOLAÇO