Dia Mundial da Alimentação será comemorado pela prefeitura

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 A Prefeitura de Porto Velho montou uma programação para celebrar o “Dia Mundial da Alimentação” que será comemorado na sexta-feira, 16. O evento que será realizado pela Secretaria Municipal de Educação (Semed) acontecerá na área interna da instituição no período da manhã.

Para o evento foram convidados os agricultores que são cadastrados na secretária que trabalham com produtos agroecológicos e fornecem seus produtos à merenda escolar no município por meio do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE).

“Serão dois momentos que estaremos. O primeiro será um café da manhã para os produtores rurais da agricultura familiar e o segundo, será a realização de uma feira apenas com produtos agroecológicos. E eles venderão no valor que eles vendem para o programa”, afirmou a nutricionista Fernanda Miranda, coordenadora da Agricultura da Semed.

Iniciado em 2009 com apenas 16 agricultores cadastrados, hoje a secretaria já tem mais de 200 produtores rurais fornecendo alimentação para as escolas municipais pelo programa. Fernanda Miranda adianta que esse salto se deu por causa da diversificação que os agricultores familiares passaram a ofertar.

Antes, a maioria trabalha mais com o cultivo da mandioca para fazer farinha. Mas nos últimos anos, com o apoio que eles recebem da Secretaria Municipal de Agricultura e Abastecimento (Semagric), novas culturas começaram a ser introduzidas pelas famílias de produtores.

“Hoje, muito deles já conseguem ofertar frago, polpa de fruta, verduras. A oferta foi ampliada. E o lado positivo que por meio do programa, é possível se combater a miséria no campo e fixar o agricultor no seu lugar porque ele passa a ter preços competitíveis porque não existe atravessador”, disse.

 Das mais de 100 escolas municipais, a coordenadora de Agricultura da Semed adianta que apenas 18 ainda não conseguem ainda comprar pelo menos 30% dos alimentos da merenda escolar dos produtores familiares, conforme prevê o programa. São todas da zona rural. “Esses estabelecimentos ainda não atingiu o índice porque onde elas estão localizadas ainda não há diversidade de produtos”, adiantou.

Por Joel Elias | Fotos: Medeiros