Dia da Consciência Negra

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Por Elizângela Rodrigues Nascimento (*)

Vivemos em uma sociedade que traz culturalmente o racismo.

As décadas se passaram, mas a luta continua. Hoje compartilhamos o que muitos querem falar, relatos de pessoas comuns que vivenciam diariamente o racismo e o preconceito na pele.

Começamos com a seguinte desabafo da diarista Maria de Lourdes:

“Quantas pessoas descriminadas por causa da cor dela.

Até mesmo para conseguir um trabalho é visto com diferença para a sociedade, mas estamos lutando para mudar essa situação, a vida da raça negra é muito humilhante. O feriado foi uma homenagem as pessoas negras, elas merecem.”

 

Outro tipo de preconceito foi com o jogador, Vinicius Jr, porque ele faz muito gol e o adversário encontra um jeito para deixá-lo nervoso criticando a cor dele…

Relato do Pedro que passou por preconceito por ser negro, ao caminhar na rua e as pessoas ao vê-lo trancavam o portão assustadas pensando que iria rouba-las.

Relatos do Pedro, homem negro:

“A minha vizinha sofreu preconceito, da patroa porquê é empregada doméstica, comigo nunca aconteceu Valdecy”.

“O dia do negro é todo dia o negro não tem oportunidade”.

 

O preconceito está em todo o lugar sobre a mulher que andava no supermercado e o segurança atrás desconfiando de seus passos.

Desabafo de uma mãe especial: Maria Elizabete

“Eu e meu filho entramos na loja para comprar chocolate e um segurança veio atrás de nós dois, eu fiquei tão revoltada que não comprei nada”…

 

A diversidade e a desigualdade permanecem, em alguns locais moram nas indiferenças.

“Eu acho um absurdo pessoas que se acham que é superior ao próximo, costuma fazer pouco caso e humilhar diante dos colegas, amigos alegando que é superior sendo simples também.”

 

Muito triste esse tipo de ser humano

Desabafo da Elizabete:

“O racismo e o preconceito é uma coisa que tem que acabar, as mudanças vêm a partir das pessoas.”

 

Relato da Solange:

“O que presenciamos são situações que já aconteceram e que todo dia alguém de nós passará.”

 

Esse mundo-Brasil é triste, muito triste …

(*) Elizângela Rodrigues Nascimento é pedagoga/SP