Deputados garantem R$ 1,2 milhão em emenda para apoiar Povo Cinta Larga

0
683
Parlamentares vão destinar R$ 1,2 milhão, de forma conjunta, para melhorias na reserva
Parlamentares vão destinar R$ 1,2 milhão, de forma conjunta, para melhorias na reserva
Parlamentares vão destinar R$ 1,2 milhão, de forma conjunta, para melhorias na reserva

O presidente da Assembleia Legislativa, Maurão de Carvalho (PP), anunciou que os deputados estaduais definiram, de forma coletiva, a destinação de emenda no valor de R$ 1,2 milhão para beneficiar o povo indígena Cinta Larga, em Espigão do Oeste.

“Acertamos com os deputados e cada um vai destinar R$ 50 mil, somando R$ 1,2 milhão, que serão investidos, R$ 600 mil em saúde e educação, e o restante na esfera social, no esporte e na agricultura”, disse Maurão.

O anúncio foi feito ao final da Caravana da Esperança, organizada pelo procurador do Ministério Público Federal (MPF), Reginaldo Trindade, com a participação de diversas autoridades, como forma de chamar a atenção para os problemas que os Cinta Larga enfrentam.

O presidente, em nome dos demais parlamentares, pediu que a Fundação Nacional do Índio (Funai) e o MPF, acompanhe a aplicação dos recursos, que serão liberados no próximo ano, após a apresentação de projetos pela comunidade indígena.

“Queremos ajudar o povo Cinta Larga com esse recurso, mas estamos somando forças nessa luta pela garantia do território e também na regularização da extração de diamantes, que depende de autorização do Senado Federal”, completou.

O procurador agradeceu pela iniciativa e disse que a Caravana já começa a colher frutos. “É um avanço, um benefício que o MPF vai acompanhar a sua execução, para que todos sejam contemplados”, garantiu.

Somente na aldeia Roosevelt, são cerca de 100 alunos dos ensinos fundamental e médio. A Escola não dispõe de climatização e carece de infraestrutura, como laboratórios e uma quadra coberta.

“Faltam essas ferramentas, tão importantes para o processo de ensino e aprendizagem. Investir em equipamentos e na infraestrutura da escola é essencial”, disse a professora Luana Cinta Larga, de 33 anos.

Com o projeto de se formar em biologia e atuar em sua aldeia, com foco na biodiversidade, Diego Cinta Larga, de 25, cursa o terceiro período. “Quero voltar e trabalhar com plantas medicinais, juntando o conhecimento milenar do nosso povo, com a ciência”, completou.

ALE/RO – DECOM – [Eranildo Costa Luna]

Foto: Marisvaldo José