Da inação ao cinismo: governo federal admite paralisia proposital dos processos de reforma agrária

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O Incra afirmou ao TRF da 3ª Região ter recebido ordem “explícita para a não realização de novas vistorias e paralisação.

Desde a campanha de 2018, Jair Bolsonaro elegeu o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra como um de seus inimigos prioritários. Nos palanques, prometia que, uma vez eleito, iria tratá-lo como uma “organização terrorista”. Uma vez instalado no Palácio do Planalto, o ex-capitão fez de tudo para sufocar a política de reforma agrária no País. Transferiu os processos de desapropriação e regularização fundiária para o Ministério da Agricultura, historicamente ligado aos grandes players do agronegócio. Para o cargo de secretário especial de Assuntos Fundiários, nomeou o pecuarista Luiz Antônio Nabhan Garcia, ex-presidente da União Democrática Ruralista, entidade criada no início dos anos de 1980 exclusivamente para contrapor ao MST e defender a “preservação do direito de propriedade”. No Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária, o Incra, acomodou o economista Geraldo de Mello Filho, pecuarista e ex-superintendente da Confederação Nacional da Agricultura.

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MST vai a pequenos investidores para financiar agricultura familiar 

Cooperativas do movimento farão oferta pública de títulos de renda fixa com investimento inicial de 100 reais

Um grupo de sete cooperativas organizadas pelo Movimento dos Sem Terra, o MST, prepara sua primeira oferta pública no mercado de capitais. Com aporte inicial de 100 reais, pequenos investidores poderão financiar a produção de alimentos orgânicos do movimento. O título a ser emitido é de 17,5 milhões de reais e será lançado até o final deste mês.

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