CRISE POLÍTICA NACIONAL EMBARALHA SUCESSÃO ESTADUAL EM RONDÔNIA

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Ex-senadora Fátima Cleide (PT)

BRASILIA- O governador de Rondônia, Confúcio Moura (PMDB) é um dos poucos chefes de executivo em alta no País. O estado de Rondônia é um dos que mais cresceram e está longe da crise econômica que assola o País. Mesmo assim, o partido dele, o PMDB, terá sérias dificuldades para eleger o seu sucessor por conta do imbróglio criminoso no qual está metido o presidente da República, Michel Temer.  O candidato do PMDB será o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Maurão de Carvalho que não consegue criar fatos políticos que o exponham na mídia espontaneamente.

A crise política e econômica do País abre espaço para siglas como o PSB, PDT, PT e também para o PSDB que estuda desembarcar do governo Temer. A disputa pelo governo de Rondônia será acirrada. O nome do senador Acir Gurgacz (PDT) é o mais lembrado, mas crescem as possibilidades do prefeito de Ji-Paraná, Jesualdo Pires (PSB) disputar o pleito. O ex-senador Expedito Júnior (PSDB) está articulando apoios entre os prefeitos e pode disputar o governo com grandes chances de embaralhar o jogo.

Por outro lado, o nome da petista Fátima Cleide, ex-senadora, vem sendo citado nas pesquisas de opinião pública como potencial candidata ao governo de Rondônia. Fátima poderá ser beneficiada se o ex-presidente Lula conseguir o registro da candidatura dele à presidência da República.

O fator Michel Temer tornará a disputa eleitoral em Rondônia imprevisível. Todos no páreo em iguais condições. Levará aquele ou aquela que transmitir mais confiança ao eleitorado.

Da redação