Conheça os meios de fazer financiamento imobiliário

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Quando se decide entrar em um financiamento imobiliário há uma enorme gama de possibilidades que exige planejamento e compromisso pessoal. Financiar um imóvel não é algo mecânico e varia diante das diversas opções de pagamento, juros cobrados, cálculo de amortização, entre outros.

Listamos três dos principais tipos de financiar imóvel no Brasil com suas características, além dos pontos positivos e negativos de cada um deles. A ideia é ajudar quem quer se jogar de cabeça nessa empreitada, mas antes vamos dar um resumo do que se trata  financiar imóvel no Brasil atualmente. Confira!

O que é e como funciona?

Em termos gerais, financiar um imóvel é quando a pessoa toma um empréstimo de um banco ou alguma instituição financeira para ir pagando aos poucos o apartamento ou a casa. Com esse dinheiro emprestado o cliente paga o imóvel a vista e, a partir de então, vai pagando aos poucos ao credor – o banco – a cada mês.

Geralmente são contratos de muitos anos para que as parcelas não sejam tão pesadas no bolso do cliente. Como ocorre com qualquer empréstimo, no pagamento há algumas taxas de juros embutidos e valor das prestações pode variar consideravelmente, sendo que em alguns casos podem subir ou diminuir durante o período contratado.

Aliás, cabe uma explicação de dois fatores essenciais para entender a questão do financiamento: amortização e juros. O primeiro é o percentual de cada uma das parcelas que corresponde à devolução do valor emprestado inicialmente pela instituição bancária, ao passo que os juros são uma espécie de “aluguel” cobrado pelo dinheiro emprestado.

Tabela Price

Cada vez menos utilizada no Brasil hoje em dia, a Tabela Price prevê a manutenção do valor pago por mês sem grandes oscilações, com exceção apenas da inflação. Sua principal vantagem é que os valores pagos no início do financiamento não são tão altos se comparado com outros métodos, como o SAC.

Por outro lado, esse tipo de financiamento é desvantajoso quando a renda do cliente não é reajustada, ou seja, a parcela se mantém praticamente a mesma até o fim do contrato e se por acaso o salário do cliente sofrer algum revés, ele acaba ficando com dificuldade para arcar com as mensalidades do financiamento.

SAC

O Sistema de Amortização Constante (SAC) tem como principal característica as parcelas decrescentes: as primeiras são mais altas e vão reduzindo até as últimas prestações. Isso traz maior segurança ao cliente, já que se alguma espécie de imprevisto ocorrer no futuro, as mensalidades do financiamento imobiliário serão cada vez menores.

Sacre

Há ainda uma terceira possibilidade para se fazer financiamento: por meio do Sistema de Amortização Crescente (Sacre). Em termos gerais podemos dizer que ele é uma mistura da Tabela Price e do SAC, já que as mensalidades crescem até determinado ponto e em seguida começam a cair até o fim do contrato. Como as prestações diminuem ao longo dos meses, o risco de inadimplência dos clientes diminui de maneira considerável.

Índices de correção das parcelas

Dois índices atuam diretamente na correção das prestações: o IGP-M (Índice Geral de Preços do Mercado) e o INCC (Índice Nacional de Custo de Construção), ambos medidos pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Por um lado, o IGP-M é a utilizado quando o imóvel está pronto, ao mesmo tempo que o INCC considera as oscilações nos custos da construção e portanto incide apenas no caso de imóveis prontos para uso.

Dicas valiosas

Agora que já explicamos os principais tipos de financiamento imobiliários no Brasil é importante dar uma dica primordial: fique por dentro de cada uma das características destas modalidades para escolher o melhor tipo.

Lembre-se que a compra de um imóvel financiado envolve valores muitos altos e qualquer erro pode comprometer o seu orçamento pelos próximos anos. Por fim, tenha em mente que você deve ter todo cuidado do mundo antes de assinar qualquer contrato e, muitas vezes, é essencial contratar uma consultoria especializada para ajudar.