Confúcio pede a auxiliares que não fofoquem nas redes e façam jus ao CDS

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confucioBLOG(24)Olha aí um recado do governador de Rondônia, Confúcio Moura (PMDB) para quem, em vez de trabalhar, fica postando besteiras na internet, selfies com hollywoodianos e fazendo fofocas. Confúcio Moura mantém um blog onde manda seus recados.

“Um conselho de pai. A todos aqueles que exercem cargos de confiança. CDSs. A palavra já diz – cargo de confiança. Quem é nomeado deve aproveitar para se introduzir no admirável mundo da administração pública. Para aprender com força total e se aperfeiçoar. O cargo de confiança não tem estabilidade. A qualquer hora pode sair. Então, meu caro “filho” (amigo) ou companheiro. A administração pública é sua grande oportunidade de aprender. De se aperfeiçoar. Um bom técnico nunca fica desempregado. Quando termina uma administração de prefeito ou governador, há uma migração de cadeiras. Mas, os bons e competentes ficam. Quando não ficam no Estado vão para as prefeituras. Todo mundo precisa de um técnico capaz. Ele é bom e útil em qualquer lugar. É até disputado. Não perca seu tempo nas fofocas de corredores. E nem futricando vida alheia em computadores. Aprenda com os que sabe mais. E ganhe uma vaga para sempre. Além de ter a sagrada oportunidade de se especializar e estudar. Faça isto cara! Porque os CDS tem dias contados. No Brasil inteiro. É ainda uma anomalia necessária”. Recado dado.

Outro recado

“Um governador tem muito a fazer. É muita coisa. Tudo é muito. Tudo é grande. Aqui, a grande prudência é não se deixar influenciar pelos valores. Em governo, só se fala em milhões. Orçamento, cerca de 7 bilhões de reais por ano. Obra do hospital 50 milhões. Números grandes. Quando se sai, cai na vida real, aí a coisa é diferente. Esta dinheirama toda tem destino. Pagar pessoal. Repassar para os poderes. Pagar empreiteiros e contratos continuados. E ainda sobrar para se tapar buraco, comprar remédio e tocar a vida do Estado.

Eu me esforço para não entrar em confusão. Não perder tempo que raiva é desnecessária. Respiro até dez para não dar má resposta a ninguém. Ser sereno. No geral, ouço mais do que falo. Porque o dia do Governador não é mole. Como disse – fico fazendo o papel de dono de armazém, pesando as coisas. E procurando equilibrar os pratos da balança. Enquanto isto o mundo continua igual. Não precisa ficar esgoelando, batendo na mesa, impondo a sua vontade a qualquer custo. É ouvir. E pedir a Deus para chegar ao final do dia numa boa.

E no mais, é fazer a máquina funcionar. Cada auxiliar, secretário, presidente de autarquia pegar no serviço, firme, e fazer acontecer. Porque falar é fácil, fazer é que são elas. O Estado precisa dos dois. Do pensador e do fazedor. No meu caso, hoje, preciso mais do fazedor, do cara arrojado, sem preguiça, que vai a campo, que ajuda, que lidera, que faz a coisa com menos dinheiro e que tenha criatividade. É isto aí”.

Fonte: Blog do Confúcio