CONFÚCIO MOURA: APOIO ÀS ATIVIDADES NO CAMPO É UMA PRIORIDADE

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O produtor rural de Rondônia enfrenta inúmeras dificuldades para poder sobreviver no campo. Se antes os problemas climáticos eram o grande vilão do povo da roça, que dependia muito do tempo, hoje a tecnologia é imperiosa, assim como a diversificação da produção, seja animal ou vegetal.

 

Em Nova Mamoré, município que foi muito prejudicado com a cheia do rio Madeira do início do ano, e onde o candidato à reeleição ao governo, Confúcio Moura reafirmou seu compromisso com o setor produtivo, os proprietários do Sítio Arco Íris, distante cerca de 8 km do centro da cidade são exemplo na diversificação. Anardeli Vivan e a esposa Poliana têm gado (leite e corte), produção de pirarucu, já em condições de comercialização e tambaqui; galinha caipira e um pomar que tem de tudo um pouco (laranja, banana, ingá, coco, etc.).

 

O casal de gaúchos Anardeli e Poliana, que aportou em Rondônia em 1980, oriundo de Guaporé (RS), a convite de um parente e a necessidade de morar numa região com clima quente teve como primeiro destino o Distrito de Extrema, que pertence a Porto Velho. Somente em 88 ocorreu a mudança para Nova Mamoré.

 

Dispostos a vencer na vida no jovem Estado, a primeira investida foi com uma oficina mecânica e borracharia. O casal também teve uma passagem pelo garimpo no rio Madeira, mas a partir de 2007 o caminho foi para o campo. “Resolvemos optar pela produção rural onde estamos até hoje”, disse Poliana, que não tem curso especializado em veterinária, mas entende do riscado, muito mais que profissional da área.

 

rura2Anardeli e Poliana aderiram ao programa do governo do Estado de incentivo à piscicultura. A propriedade com 25 hectares tem um lago com centenas de exemplares de pirarucu e tambaqui. Mais de 400 pirarucu estão em condições de comercialização. “Estamos negociando com frigoríficos do Estado para concretizar a venda, que precisa ser retirado do lago de uma só vez, e não por lotes, como ocorre com as demais espécies”, afirmou Poliana.

 

A construção do tanque, com 1,5 km de água teve o apoio do governo do Estado. Os proprietários pagaram o óleo e o trabalho foi feito pelo Estado em parceria com a Prefeitura de Nova Mamoré. Alé m de pirarucu, o projeto prevê a produção de 4 mil tambaquis por ano.

 

A preocupação agora, segundo o casal Anardeli e Poliana é retirar o pirarucu, que já está condições de comercialização. A previsão é produzir 7 toneladas de pirarucu por ano.

 

rura3Outra forte fonte de renda no sítio Arco Íris é a criação e venda de frangos caipirão. São comercializadas mensalmente 500 cabeças, que são entregues congeladas no mercado local. “Toda nossa produção é entregue na cidade”, argumenta Poliana, que cuida dos frangos com o máximo de carinho. A vacinação, por exemplo, é feita por ela, uma a uma e o seu marido é que depena os frangos de forma artesanal. “Dá muito trabalho, mas é gratificante”, afirma Poliana.

 

A nova vida na propriedade muito bem cuidada, a compra de uma caminhonete nova, o investimento na piscicultura, gado e frangos teve o apoio do governo do Estado, do município e do governo federal.

 

Uma licença ambiental, que antes não se conseguia com menos de dois anos, hoje é liberada em uma semana, desde que se tenha a documentação necessária. O Pronaf é outra opção importante para o produtor rural, onde se consegue até R$ 50 mil com juros praticamente zero.

 

Anardeli reconhece a importância do incentivo público, inclusive da Prefeitura de Nova Mamoré, através da secretaria de Agricultura, comandada por Almir Rodrigues. A parceria entre o prefeito Laerte Queiroz e o governador Confúcio Moura é importante para o município. “Graças a eles e as equipes de apoio ao campo foi possível investir na nossa propriedade, conseguir financiamentos, trafegar em estradas conservadas e garantia de futuro promissor”, disse Anardeli.