Comissão e Sindarfer atentos à implantação do árbitro de vídeo

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A decisão da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) em implantar imediatamente o árbitro de vídeo (AV) no Campeonato Brasileiro acabou levantando uma série de questionamentos sobre a viabilidade de se colocar a ideia em prática já no fim de semana. A iniciativa tem levantado discussões sobre a aplicabilidade da tecnologia e perguntas sobre o assunto não faltam. Em Rondônia, o sistema ainda está longe de ser concretizado, tamanho o valor do investimento. O presidente da Comissão de Arbitragem da Federação de Futebol do Estado de Rondônia (C.A/FFER), Almir Belarmino, e o presidente do Sindicato dos Árbitros de Rondônia (Sindarfer), Paulo Pereira, são unânimes em afirmar que toda a tecnologia que surgir para sanar dúvidas será benéfica.

O bate papo de toda a mídia esportiva atualmente é o gol irregular feito pelo atacante Jô, na vitória do Corinthians por 1 a 0 diante do Vasco. No lance, nitidamente verifica-se o atacante usando o braço para fazer o gol. O fato é que o lance passou despercebido pelo árbitro e, inclusive, pelo árbitro adicional (AA) que fica a poucos metros da trave com a missão de auxiliar em jogadas duvidosas.

A repercussão da jogada fez com que o presidente da CBF, Marco Polo Del Nero, acionasse o homem forte da arbitragem no Brasileiro – coronel Marcos Marinho – para uma conversa e a decisão foi antecipar a utilização do árbitro de vídeo já a partir desta rodada do Brasileirão.

A decisão de acelerar a instalação do árbitro de vídeo passou a ser o assunto do momento na imprensa esportiva. Em entrevista ao site da Federação de Futebol do Estado de Rondônia, Almir Belarmino e Paulo Pereira afirmaram que ajustes precisam ser definidos e melhor esclarecidos de forma geral, ou seja, para jogadores, torcedores e arbitragem. A certeza, segundo os ex-árbitros, é que de forma alguma haverá interferência com a iniciativa partido do árbitro de vídeo. “Estamos observando com muita atenção essas discussões e buscando deixar nossa arbitragem sempre atualizada. A consulta ao árbitro de vídeo (AV) partirá do próprio árbitro de um lance em que realmente surja grande dúvida”, disse Almir.

Quando a implantação da tecnologia em Rondônia, tanto Paulo Pereira quanto Almir Belarmino enfatizaram que ainda estaria distante devido ao alto custo, mas ressaltam que os árbitros e assistentes do Estado que estejam no quadro de arbitragem da CBF devem sim passar por treinamento visando competições nacionais. “A entidade máxima do futebol brasileiro está adiantando a implantação de um projeto que já vinha sendo testado. Será organizada uma pequena força-tarefa para atuar nesta instalação do árbitro de vídeo 15 meses antes do previsto, mas todos estão focados para esse objetivo. Já estamos pensando no treinamento dos nossos árbitros e assistentes do nível CBF e Fifa. Vamos manter o contato com a entidade em busca de informações de como eles serão treinador”, salientou Paulo Pereira.

Fonte e foto: Assessoria/FFER