(COM ÁUDIO) Vinícius Miguel e Caetano Neto vão protocolar pedido de afastamento de Maurão e Jesuíno

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Vinícius Miguel vai participar de debates

PORTO VELHO- Um áudio com sua respectiva transcrição que já atravessou o oceano Atlântico, revela os bastidores de uma chantagem contra o governador Confúcio Moura (MDB), que certamente, foi uma das causas da desistência dele de disputar o Senado Federal. Um plano macabro foi urdido dentro da Assembleia Legislativa de Rondônia, maquinado pelo presidente daquele poder, Maurão de Carvalho (MDB) e pelo deputado estadual, Jesuíno Bouabaid (PMN). O áudio está na boca do povo e deve estar também no MP e na Polícia federal neste momento.

Várias manifestações nas redes sociais pedem a cassação de Maurão de Carvalho. Um advogado de Vilhena, Caetano Neto,  está encaminhando um dos pedidos ao Ministério Público. “Não podemos admitir que a política do Estado tenha conduta de atos de patifaria e muito menos de ação por criminosos. Se tais atos repugnantes, se verdadeiros e praticados por representantes do povo, a estes cabem a devida punição, e no mínimo a perda do mandato por cassação da Casa Legislativa, pois não merecem representar a população. Perdeu-se a ética e a moralidade, não pode ficar na atividade pública. Vamos propor as medidas necessárias que o caso requer”, disse Caetano Neto.

O pré-candidato ao governo de Rondônia. Vinícius Miguel (Rede), se manifestou no Facebook:

“Reflexões sobre as estranhas transações

Gravações de origem ainda desconhecida expôs uma estranha transação visando a derrubada de Confúcio Moura (MDB). O plano envolveria ao menos 3 parlamentares, incluindo o próprio Presidente do Parlamento, Maurão de Carvalho, do mesmo partido que o Governador.

Não faço aqui uma defesa de Confúcio, não caberia a mim fazê-la. Mas negociatas do tipo, fabricando “crimes de responsabilidade” com o intento de obter o poder político são imorais e espúrias.

Se existiu crime de responsabilidade e os ditos parlamentares não apuraram, cometeram, em tese, infração ética punível com a perda do mandato e ato possivelmente de improbidade administrativa. Se não existiu o crime de responsabilidade mencionado na gravação e mesmo assim ocorreu a maquinação imoral e conspiratória, igualmente os parlamentares incorreram em quebra de decoro parlamentar, usando os mandatos e regimentos para fins pessoais e ilícitos.

O Parlamento precisa urgentemente apurar essa gravíssima falha de conduta amplamente divulgada na imprensa!’.

Um internauta comentou a postagem de Vinícius Miguel:  “Não conheço os fatos. Mas confio na sua narração. É improbidade administrativa sim. Mas aqui o presidente da Assembleia liga para o procurador Geral e esculhamba com ele. Quero ver quem vai apurar algo”.

OUÇA O ÁUDIO E LEIA A TRANSCRIÇÃO ABAIXO:

 

 

Fonte: Mais RO