Coluna Zona Franca

Não cumpriu promessas

O prefeito de Porto Velho, Hildon Chaves (PSDB) quer ser governador de Rondônia. Tem todo o direito como cidadão e bom político que é. Mas, reeleito fazendo 18 promessas básicas em 2020, segundo o G1, cumpriu apenas duas plenamente. “Ah, mas ainda faltam três anos de mandato”. Exato. Faltam três anos a cumprir antes de galgar outro cargo. Na política, o capital moral e ético é o cumprimento de promessas. Para isso são eleitos. Bolsonaro, por exemplo, só prometeu mortes. Está cumprindo com êxito.

Hermínio

O ex-deputado estadual e ex-presidente da Assembleia Legislativa de Rondônia, Hermínio Coelho (PT), participou ontem do Papo de Terça (canal do PT de Rondônia no YouTube). Afiado como sempre, disse que vai enfrentar os bolsominions nas ruas com propostas e respostas à altura. Ele defende a volta de Lula e a eleição de uma boa bancada federal.

Troca troca

Em março vindouro vai haver a maior dança das cadeiras que se tem história na recente democracia desse país. Com exceção do PT, a maioria dos partidos sofrerá defecções em suas hostes. Especificamente em Rondônia, mudanças importantes visando as eleições próximas (faltam pouco mais de oito meses), estão em curso. O PT, ao contrário dos demais, tem sofrido adições em suas fileiras, como os casos de Hermínio Coelho e Cláudio Carvalho. O ex-vereador Sid Orleans já deixou o Cidadania e poderá ingressar também no PT para disputar uma cadeira na Assembleia Legislativa.

Troca troca 2

Nessas mudanças, muitos partidos tendem a desaparecer. A Rede, por exemplo, vai ter que se juntar (fusão) com algum partido como o Verde para que ambos sobrevivam a partir de 2022.

Eleições 2022

Faltando pouco mais de oito meses para as eleições de 2022, a maioria dos pré-candidatos só vai dar mesmo a largada a partir de março, quando definirem por qual partido disputarão seus cargos. Certo mesmo, apenas Anselmo de Jesus, do PT, está definido.

Senado Federal

Briga de foice no escuro pela única vaga de senador da República. Vários pré-candidatos desejam circular pelo pomposo carpete azul do Senado Federal por pelo menos oito anos. É um cargo admirado, com poucos ocupantes, apenas 81. Cada estado tem três, independente do tamanho. O voto de um senador de Rondônia tem o mesmo peso de um senador de São Paulo.

Senado Federal 2

Na disputa pelo Senado, por Rondônia, alguns são mais citados: Jaime Bagatoli (PSL), Jesualdo Pires (PSB) e Ramon Cujuí (PT). Outros nomes ainda não se definiram. Alguns vão trocar de partido. Outros dependem de alianças.

Deputados federais e estaduais

Não menos disputados, mas com maiores possibilidades, os cargos de deputados federais e estaduais serão os objetivos de alguns nomes aqui indicados. Para a Câmara Federal devem disputar: Fátima Cleide,  Cláudio Carvalho, Alessandra Lunas e Roberto Kuppê, pelo PT; Bosco da Federal, pelo Cidadania; Herbert Lins, pelo Avante; Ada Dantas pelo PMN; Afonso da Mabel, pelo DEM. Dentre outros. Para deputado estadual: Everaldo Fogaça do OObservador (Republicanos), Sid Orleans (sem partido), Hermínio Coelho (PT), Dra Taíssa (PV), Vandeir Leite (PT), Dr. Welison Nunes (PDT), dentre outros.

+Ausente+

A deputada federal Mariana Carvalho (PSDB-RO) fez apenas um discurso durante todo o ano de 2021 na Câmara Federal. Deslumbrada com o poder, passa mais tempo rodeando os inquilinos dos palácios da Alvorada e Planalto. Trabalho em prol de Rondônia que é bom, necas de pitibiriba. Na “prestação de contas” dela nas redes sociais, enche vídeos de imagens bonitas do estado. E só.

Os + assíduos na tribuna

Em números totais, tanto os deputados quanto os senadores de todas as unidades da federação discursaram 29.934 vezes. Talíria Petrone (PSOL-RJ) foi a grande campeã na Câmara, com 636 discursos. Erika Kokay (PT-DF) segue com 613 discursos. Do Norte, destaque para Joenia Wapichana (REDE-RR) 560 discursos. Henrique Fontana (PT-RS) com 501 discursos. E Pompeo de Mattos (PDT-RS) com 442 discursos. De Rondônia o que mais discursou, 51 vezes, foi o bolsonarista Chrisóstomo (PSL), que só fala besteiras. Aliás, grita!

O agro é tóxico

Responsável pelo PIB de Rondônia, o agronegócio também é o responsável pela degradação do meio ambiente e pelos conflitos agrários. E não há meio termo. O governo estadual, bem como o federal, só tem dado apoio ao agro, em detrimento do meio ambiente, agravando o desmatamento e as queimadas. Não confundir o agro com a agricultura familiar. Esta última é a salvação da lavoura.

Lei de Talião

Engraçado. Bolsominions (os que ainda restam) querem compaixão para Bolsonaro. Logo para quem desejou a morte de 30 mil pessoas e simulou metralhar petistas no Acre. Bolsonaro não tem compaixão de ninguém. Não nutre empatia, não tem responsabilidade com a vida das crianças. É o senhor da morte. Desejar a morte dele é um alívio para ele. Ficar sofrendo aqui, ser condenado e preso será a sua sentença.

Pêsames…