Coluna Zona Franca

0
211

Como é que é?

O coronel da Saúde: braço direito de Pazuello, Elcio Franco transferiu mais de R$ 110 milhões do dinheiro das vacinas para que militares fizessem manutenção de aviões. A transferência foi feita em janeiro, quando a vacinação ainda engatinhava no Brasil. Em vez de investigar, as Forças Armadas partiram para cima da CPI da Covid. “Nos tempos da Ditadura Militar não tinha corrupção”. Imagina se tivesse.

CPI da Covid, a missão

Quando iniciou, em abril, a CPI da Covid (ou CPI do Genocídio), não gozava de tanta credibilidade devido a dois de seus principais componentes, Omar Azziz (PSD-AM) e Renan Calheiros (MDB-AL), ambos envolvidos em investigações no passado. O único com alta credibilidade, Randolphe Rodrigues (Rede-AP). Mas, no decorrer das investigações, a performance de Aziz e Calheiros superou as expectativas e a biografia deles começa a ser reescrita com louvor.

CPI da Covid, a missão 2

A CPI da Covid está descobrindo que o presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), que apontou dedo para o PT, está acobertando o maior escândalo de corrupção do Planeta. Isso mesmo. Em valores, bilhões de reais em corrupção, além da responsabilidade pelas mortes de mais de 530 mil brasileiros.

Silêncio ensurdecedor

O silêncio prolongado do presidente Jair Bolsonaro sobre a conversa com os irmãos Miranda no Palácio da Alvorada já causa saia-justa para a chamada tropa de choque do governo na CPI da Covid (Gerson Camarotti, G1).

                                         Bolsonaro derrete

Ninguém mais acredita em Bolsonaro. Outrora eleito para mudar os rumos da política e implantar um governo sem corrupção (rá rá rá), Bolsonaro fez tudo ao contrário do que prometeu. As recentes pesquisas indicam que ele está derretendo e chegará no final do mandato sem aprovação alguma.

Marcos Lero Lero

E o senador Marcos Rogério, hein? De príncipe virou um sapo. A trágica performance do senador Marcos Rogério (DEM-RO) na CPI da Covid está tirando as possibilidades do evangélico disputar o governo de Rondônia. Motivo de piadas e memes, o senador perdeu toda a credibilidade que obteve durante a meteórica trajetória política. O ex-radialista que morou num quartinho de uma vila em Porto Velho, ganhou os holofotes durante o impeachment de Dilma. Se consagrou após relatar a cassação do mandato de Eduardo Cunha (MDB-RJ). Achando que na CPI da Covid ia arrebentar a boca do balão, Marcos Rogério vê escorrer pelos dedos o sonho de governar Rondônia. O famoso tiro no pé em sua essência.

Hildon fora

Outro que está fora da disputa ao governo de Rondônia é o prefeito de Porto Velho, Hildon Chaves (PSDB). Após anunciar com estardalhaço a compra de 200 mil doses de vacina AstraZeneca, Hildon Chaves caiu no golpe do vigário e teve sua credibilidade jogada no lixo. Segundo uma fonte, ele vai encerrar carreira na prefeitura da capital.

Expedito no ringue

O ex-senador Expedito Júnior (PSDB-RO), está em rota de colisão com partido e poderá sim, assinar ficha de filiação ao PSD presidido pelo deputado federal Expedito Netto. Segundo o articulista Robson Oliveira e confirmado pela coluna ZF, Expedito Júnior quase entra em vias de fatos com o vice-prefeito de Porto Velho, Mauricinho Carvalho (PSDB). Sem formação superior, Mauricinho adora um barraco. Vez em quando aparece esmurrando alguém.

Alex Redano

O presidente da Assembleia Legislativa de Rondônia, Alex Redano (Republicanos), passou pano para o deputado estadual Lebrão (MDB-RO), flagrado recebendo propina (foto). Redano que é evangélico, passou pano também para o Chefe da Casa Civil, Júnior Gonçalves. Mas, o pior está por vir. Redano está retardando as posses de Ribamar Araújo e Saulo Moreira, que deveriam assumir no lugar de Aelcio da TV e Edson Martins, cassados pelo TRE-RO. A justiça está em baixa em Rondônia.