Coluna Zona Franca

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Por Roberto Kuppê (*)

                                            PT Porto Velho

Nenhuma descrição de foto disponível.O PT da capital escolherá neste domingo, 29, o novo presidente do Diretório Municipal. Disputam o atual presidente Ramon Cujuí, Sid Orleans e Israel Trindade. Orleans que exerce a função superintendente do Ministério da Saúde se destaca pela pregação da unidade partidária,com vistas às eleições de 2024 e 2026.  “Passamos anos assistindo dois grupos disputando o controle do partido. O diálogo deve se ampliar, buscarmos quem pode, de fato, nos levar à vitória”.

PT Porto Velho 2

O PT é o único partido brasileiro que realiza eleição direta em seu processo de escolha dos dirigentes em níveis municipais, estaduais e nacional. Podem votar os filiados há mais de um ano que estejam em dia com a contribuição semestral, entre outras exigências. As eleições ocorrerão no próximo domingo, dia 29, das 9h às 17h, na sede do partido, situada na Rua Elias Gorayeb, 3327, bairro da Liberdade.

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Candidatura própria

Geralmente quem preside o diretório municipal, indica o candidato à prefeito (ou vice) de Porto Velho. Na última eleição, o atual presidente Ramon Cujuí foi o candidato escolhido pelo partido. Nas próximas eleições, a meta do PT da capital é eleger pelo menos três vereadores. A disputa pela prefeitura, embora meta secundária, pode entrar no radar do partido, dependendo das circunstâncias.

Muy amigo

Mudança na executiva estadual do Partido Liberal (PL) em Rondônia. O processo de formalização do nome de Marcos Rogério para a presidência do partido está em andamento, marcando o seu retorno a essa posição. A saída de Jaime Bagattoli, que aconteceu de forma precoce, surpreendeu muitos. No ano de 2022, acentuou-se uma polarização interna no partido, evidenciando uma divisão entre as duas lideranças. Na briga entre MR e JB, torcemos pela briga. Bolsonarista bom é bolsonaristas brigando entre si.  As informações são do site Rondônia Dinâmica.

Luciano Hulk

Quem elogiou o pronunciamento do senador Confúcio Moura (MDB-RO), foi nada mais, nada menos do que o apresentador global Luciano Huck. Confúcio destacou a última reportagem do programa Domingão com Huck, que abordou o trabalho do ex-madereireiro Roberto Mendonça, de Tumbira, no Amazonas, que sozinho derrubou quase 60 mil árvores ao longo da vida. Roberto, há quase 10 anos atrás, trocou o dia a dia, a rotina da derrubada da floresta para o turismo ecológico que transformou toda a sua comunidade, gerou renda. Um projeto escalável, multiplicável.

Luciano Hulk 2

Nenhuma descrição de foto disponível.Confúcio, que é membro titular da Comissão do Meio Ambiente no Senado (CMA), enfatizou que manter a floresta em pé é rentável para todo mundo. Segundo ele, o programa de Luciano Huck foi altamente didático e muito importante para a conscientização dos brasileiros sobre a importância da preservação do meio ambiente. De acordo com o senador, Luciano Huck proporcionou em um quadro do seu programa mostrando Roberto Mendonça, um cidadão do interior do Amazonas, que era madeireiro e juntamente com a família extraíam a madeira para a sobrevivência. “Ele fez isso por muitos anos, de pai para filho. Depois de algum tempo, por meio do trabalho de algumas organizações não governamentais, que trabalham na Amazônia, esse cidadão se converteu e, de derrubador de árvores, passou a trabalhar no ecoturismo, explorando as trilhas na Amazônia”, ressaltou Confúcio Moura.

 

 

 

Enquanto isso…

Os dois outros senadores de Rondônia, votaram recentemente contra as cotas raciais para concursos públicos e para o ingresso nas universidades federais. Também votaram contra os indígenas ao apoiarem o famigerado marco temporal, que, praticamente decretaria a extinção dos povos originários. Atualizando, Lula vetou a maior parte do marco temporal aprovado pelo Senado Federal, salvando as futuras gerações dos indígenas do Brasil.

Crise da segurança no RJ

O Rio de Janeiro está vivendo uma espécie de guerra urbana, protagonizada por milicianos fortemente armados. Bolsonaristas, claro, estão culpando o governo Lula pela escalada da violência que também está ocorrendo em São Paulo e na Bahia. É sempre bom lembrar aos bolsonaristas o que Lula vinha dizendo lá atrás, quando o então presidente Jair Bolsonaro armou a população, inclusive, indiretamente, aos bandidos, com ênfase às milícias. Armas compradas por CACs e até das Forças Armadas foram encontradas com bandidos cariocas. Na verdade, a conta chegou para quem sempre foi contra o armamento.

Crise da segurança no RJ 2

A Operação Day After é nacional, ou seja, acontece simultaneamente em vários estados (Niall Carson/Getty Images)O acesso facilitado a licenças para caçadores, atiradores desportivos e colecionadores de armas, os chamados CACs, proporcionou que fuzis fossem parar legalmente nas mãos de traficantes. Em maio deste ano, a Polícia Federal fez uma megaoperação contra o porte ilegal de armas de fogo. Policiais cumpriram mandados de preventiva, temporária e definitiva contra colecionadores, atiradores e caçadores (CACs) que não fizeram o recadastramento de suas armas, além de pessoas que não têm autorização para ter armamentos. O resultado foi que 47 CACs investigados foram presos, entre acusados de homicídio (nove), roubo (cinco), furto (três), tráfico de drogas (quatro), corrupção (um), crime ambiental (um), organização criminosa (um), violência doméstica (um), estelionato (um), constrangimento ilegal (um) e extorsão mediante sequestro (um). Veja AQUI matéria da revista Exame.

Crise da segurança no RJ 3

Pode ser uma imagem de 3 pessoas e texto que diz "Pedro Ronchi @PedroRonchi2 Deputados bolsonaristas acusaram Flávio Dino de ter elo com milicianos. resposta dele: Eu nunca homenageei miliciano. Não sou amigo de miliciano. Não sou vizinho de miliciano. Não empreguei no meu gabinete filho ou esposa de miliciano". Advinha quem fez tudo isso?"Ainda sobre a escalada da violência no Rio de Janeiro, o ministro da Justiça, Flávio Dino, foi confrontado por parlaementares bolsonaristas, que o acusaram de apoiar facções criminosas. Como era de se esperar, os parlamentares da extrema direita acusaram Flávio Dino de ter ligações com o crime organizado e, para tanto, utilizaram a fake news de que o ministro foi “sem segurança” ao Complexo da Maré. Dino rebateu à altura: “Eu nunca homenageei miliciano. Não sou amigo de miliciano. Não sou vizinho de miliciano. Não empreguei no meu gabinete filho ou esposa de miliciano. Portanto, não tenho nenhuma relação com o crime organizado no Rio”.

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Flávio Dino fez referência ao fato de Jair Bolsonaro e seu filho, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), terem prestado homenagem ao miliciano Adriano Nóbrega; também se referiu ao fato de Ronnie Lessa, executor de Marielle Franco, ser vizinho do ex-mandatário na Vivendas da Barra (RJ).

O resgate de Lula

Caminhamos para as três semanas da guerra entre Israel e a facção miliciana Hamas, no Oriente Médio. Essa guerra insana mexe com o Brasil porque pelo menos três brasileiros já morreram e temos umas 40 pessoas dentro da Faixa de Gaza tentando deixar a zona do conflito e retornar ao Brasil. O presidente Lula mandou o próprio  jato presidencial para o Egito, há duas semanas, à fronteira com a Faixa de Gaza, para resgata-los.

Frieza dos israelenses

Pode ser uma imagem de 1 pessoa e texto que diz "'Gaza não precisa de ajuda humanitária, mas de centenas de toneladas de bombas', diz ministro de Israel"Pelo menos 8 mil palestinos já morreram, a maioria crianças. O grupo de brasileiros que aguarda a abertura dos portões em Rafat, corre sério risco de morrer. Israel não está nem aí com vidas humanas. Seguindo a linha de pensamento do primeiro-ministro de Israel Benjamin Netanyahu, para quem é preciso atacar os palestinos de forma constante e “dolorosa para que o preço que eles paguem seja insuportável”, o ministro da Segurança Nacional de Israel Itamar Ben-Gvir é contra ajuda humanitária a Gaza. Em seu perfil no Z, ex-Twitter, ele escreveu: “Enquanto o Hamas não libertar os reféns que tem em suas mãos, a única coisa que precisa entrar em Gaza são centenas de toneladas de explosivos da Força Aérea, nem um grama de ajuda humanitária.”

Veja a guerra ao vivo de Israel e Faixa de Gaza:

(*) Roberto Kuppê é jornalista e articulista político.

Informações para a coluna: [email protected]

(*) O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Mais RO não tem responsabilidade legal pela opinião, que é exclusiva do autor.