À beira do caos
Um dos graves erros do governo Bolsonaro. Enquanto dava auxílio emergencial de R$ 600, não cobrava o isolamento das pessoas que recebiam. Ou seja, as pessoas foram beneficiadas mas não foi necessário dar a contrapartida, que seria essencial. O que levou o presidente a se aproveitar da própria falha governamental, para dizer: “isolamento social não funciona”. Passados dois meses sem o auxílio, a população está contaminada e sem dinheiro. Nem auxílio e nem isolamento.
Novo “auxílio”
O suicídio
O presidente Bolsonaro apresentou ontem, durante a live semanal, uma suposta carta de um suposto suicídio de um trabalhador autônomo baiano. Na carta, supostamente escrita pelo suicida, ele faz acusações contra o governador da Bahia e ao prefeito de Salvador. “Isenta” totalmente o presidente ao não citar o nome de Bolsonaro, mas está implícito indiretamente. Concomitantemente, o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) publicou no Twitter parte da carta e a foto do suicida, o que causou indignação de todos, ao ponto dele excluir a postagem horas depois.
O suicídio 2
Agora, como esta “carta” chegou ao presidente que na semana passada apontou que as pessoas estão entrando em depressão e cometendo mais suicídio no isolamento, é um mistério que o Ministério Público e os mandatários baianos citados terão que elucidar. A coluna aposta que é mais uma fake news do clã Bolsonaro.
Inimigo imaginário
O presidente da República deve estar paranóico, alucinado, coisa do gênero. Vive se assustando com inimigos que ele imagina existirem. O país, apesar da pandemia, está firme na democracia. Não há convulsão social nem para exigir vacinas. E ele, vira e mexe, ameaça com golpe militar. E alimenta um bando de fascistas que não veem a hora de puxar o gatilho e matar pessoas pelas ruas, a esmo.
Vacinas já!
Já estamos na metade do mês de março e não temos certeza de nada em relação às vacinas que já deveriam ter sido compradas ano passado e estocadas. Aliás, estocadas não! Sendo destinadas à população brasileira. Já caminhamos para as 300 mil mortes (previsão para ainda este mês), e o presidente negacionista continua fazendo pouco da situação. O ministro da Saúde, general Eduardo Pazuello, está mais perdido do que cego em tiroteio. Ele que é um armamentista, vive dando tiro no pé. Ao anunciar zentas milhões de vacinas, a cada dia dá uma declaração diminuindo a quantidade. Ah, se não fosse o Dória...
Enquanto isso, nos Estados Unidos…
O país da fantasia, dos super heróis, estava perdendo para este vilão invisível. Foi só mudar de presidente que as coisas mudaram da água para o vinho. O Brasil já supera os EUA em números de mortes diárias e, esperamos em Deus que não o superemos em número total de mortes.
Traidor!!!
“Fiz campanha, falei para os meus amigos e família votarem no Bolsonaro porque ele ajudaria nossa categoria, seria a favor da segurança e contra a corrupção. A gente se mobilizou, buscou voto. Tudo isso caiu porque ele não nos enxergou depois de eleito, não nos considerou. Para ele, a gente não existe.” Quem disse isso foi um dos representantes da classe que mais apoiou Bolsonaro durante as eleições de 2018. O presidente da Federação Nacional dos Policiais Rodoviários Federais (FenaPRF) e um dos líderes da União de Policiais do Brasil, Dovercino Neto, resumiu a insatisfação dele em relação ao governo de Jair Bolsonaro em entrevista à BBC News Brasil. De apoiador do presidente durante a campanha à presidência. Hoje ele diz que se sente traído e ameaça uma paralisação nacional da categoria nos próximos dias.
Nome do filme: “O mentiroso”
Pré-sal
A coluna lembra a euforia quando o Congresso Nacional aprovou 75% do pré-sal para a Educação e 25% para a Saúde. Isso há oito anos. “Os deputados federais aprovaram na madrugada desta quarta-feira (26) o projeto de lei que destina à educação pública recursos obtidos por União, estados e municípios com os royalties do petróleo e do gás natural e também com as participações especiais na extração petrolífera”. “Emenda sugerida pela liderança do DEM obriga as três esferas públicas a aplicarem 75% dos royalties na educação e 25% na saúde”. Que maravilha. Pena que o impeachment de 2016 acabou com esse sonho que hoje faria uma grande diferença na pandemia.
Que imbecilidade
O deputado estadual Eyder Brasil (PSL-RO), disse que está preocupado com o caos devido à pandemia e pediu no plenário, união do governador e do prefeito de Porto Velho no combate ao coronavírus. “É preciso darmos as mãos, deixarmos o palanque e a política partidária de lado e pensarmos nas pessoas”. Ponto. Mas, logo em seguida ele sai com essa idiota incoerência: “Protocolei na Assembleia, um Projeto de Lei (PL) que estabelece como atividades essenciais as aulas escolares presenciais. Boa parte da nossa população clama para a retomada das aulas presenciais. A evasão escolar aumentou em 70%”. Ô, deputado. Vossa Excelência tem que exigir vacinação em massa dos professores e alunos. Taokey?
Vidas perdidas
A coluna lembra de algumas vidas perdidas pela Covid-19 em Rondônia: Chagas Pereira, Marcelo Bennesby, Chico Cohen, Flodoaldo Pontes Pinto Filho, Francisco Mathias, Waldey Menezes, Walter Waltenberg, Dilma Serafim, Jônatas Rocha, Aruká Juma, Gessy Taborda, Mikhael Esber, Renan e Herman Lobo, Floriano Miranda, Maria das Graças Alecrim Naje, policial penal Magda Rocha.
Frase
Frase 2
Alerta, alerta
O prefeito de Cujubim, Pedro Fernandes (DEM), alerta para o colapso de fornecimento de oxigênio para os municípios do estado de Rondônia. A alarmante situação foi repassada ao município nesta quarta-feira (10), por um fornecedor de oxigênio da cidade de Cacoal. A pandemia e a complexa situação que o Brasil se encontra, com colapsos no sistema de saúde em vários grandes centros, já chegou a Rondônia. “A falta de leitos de UTI tem deixado muitas pessoas sem chances mínimas de se manterem vivas. E agora, se a ajuda não chegar, teremos ainda a falta de oxigênio”, ressalta Pedro.