Coluna Zona Franca

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Bolsonaro ganha

Conforme a Coluna Zona Franca afirmou com uma semana de antecipação, o candidato bolsonarista à presidência da Câmara dos Deputados será mesmo Arthur Lira (PP-AL). Dissemos há uma semana: “Os últimos movimentos públicos nos partidos apontam para vitória do candidato de Bolsonaro, Arthur Lira (PP-AL) sobre Baleia Rossi (MDB). Com isso Bolsonaro ganharia força para resistir às pressões por impeachment. Consolida-se assim a parceria do presidente com o Congresso da boquinha. Segundo um experiente político de RO, Bolsonaro sobreviverá até o final do mandato. Pelo silêncio ensurdecedor de nossa bancada federal diante de muitos escândalos do governo Bolsonaro, não poderia ser diferente”.

Maia execrado

O futuro ex-presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ) passou pano para Bolsonaro por mais de dois anos. Mais de 14 milhões de desempregados, assim como mais de duas centenas de milhares de mortos, e ele não moveu um centímetro pelo impeachment. Pensou que teria a reciprocidade cúmplice fascista e agora, na reta final, percebe que foi passado para trás. Na verdade, os dois candidatos são bolsonaristas. Um mais e outro um pouco menos. Ambos do Centrão. Na real, Baleia não iria de imediato pautar o impeachment. E nem passa pela cabeça de Lira pautar. Ontem a Coluna ZF assistiu às duas entrevistas na Globo News: ambos não prometeram impeachment.

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Bolsonaro comprou as eleições do Senado e da Câmara com emendas, mas quem paga é você. E continuará pagando depois da vitória. Ontem, domingo, na casa do futuro presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), que é natural de Porto Velho (RO), era só festa como mostra essa foto. Tinha até senador com tornozeleira eletrônica.

DEMais

O DEM decidiu se manter neutro e, portanto, não integrar o bloco do Baleia Rossi. A rasteira do DEM em Maia entrará para a história. Presidido por ACM Neto, o antigo partido de profissionais da política abandona a orientação do seu nome mais proeminente para seguir a ordem unida de Bolsonaro. Prevaleceu a vocação adesista. No frigir dos ovos, Bolsonaro comprou Câmara e Senado na frente de todos. Em campanha pela presidência, Bolsonaro disse que desta água não beberia. Pois comprou o Centrão. E ainda ganhou adesões do PSDB e MDB na última hora.

A realidade Brasil

Eleição das mesas (até agora) da Câmara e do Senado vem mostrando que não existe unidade política para uma frente ampla. O DEM e PSDB foram engolidos pelo bolsonarismo e se tornaram parte do Centrão. PSOL tenta resistir e o PSB não tem lado.

Prisão em segunda instância?

Algum dos dois candidatos à Câmara dos Deputados falaram alguma coisa sobre pautar prisão em segunda instância? Claro que nenhum. Como diria os rondonienses: “Tédoidé?”. Nem pensar.  Quando você achar que é trouxa lembre do gado bolsonarista que achou que um réu na Lava Jato (Arhur Lira), condenado em segunda instância que só é deputado por decisão liminar iria pautar fim do foro privilegiado e projetos anti-corrupção. Eles só falam em prisão em segunda instância para cutucar o PT, como se metade do Congresso Nacional não temesse esse instituto.

Eleições 2022

As vitórias de Bolsonaro (ainda que anti-republicanas) no Congresso Nacional, o põe nas eleições de 2022. Daí a dizer que será reeleito será uma longa caminhada. Terá que mudar as mentiras por outras, continuar dando uma de louco e comprar consciências. Se depender do “gado”, está reeleito. Só há um político capaz de derrota-lo e trazer o Brasil alegre e feliz de volta: Luís Inácio Lula da Silva.

Greve dos caminhoneiros

Planejada para esta segunda-feira (1º), de acordo com duas associações de trabalhadores, a greve geral dos caminhoneiros pode ser ainda mais grave e complexa do que a paralisação de maio de 2018. No contexto da pandemia, o movimento pode afetar a distribuição de vacinas, interromper a logística de cargas de exportação e prejudicar ainda mais a renda de milhares de famílias —que já não podem contar com o auxílio emergencial. Seria um caos total.

Prisão de Lula

E a prisão de Lula em 2018 (ano das eleições presidenciais) foi toda combinada para que Moro ganhasse cargo de ministro da Justiça, como mostra os prints de conversas abaixo:

                        E vem mercadoria no ventilador!!!

 

Enquanto avança em sigilo, na Polícia Federal, a investigação dos hackers do Telegram — que invadiram celulares de Sergio Moro, Deltan Dallagnol, Jair Bolsonaro e de mais uma série de autoridades da República — já produziu um fato inusitado: os criminosos captaram farto material de um figurão da República que não resistiria a um teste de fidelidade. Teve juíza de uma Vara, envolvida com questões de outra Vara.

Por equipe do Mais RO