Coluna do RK Especial- hoje é o dia em que o brasileiro decidirá sobre seu futuro

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  Por Roberto Kuppê (*) 

Brasil, 7 de outubro de 2018. Um ano atípico, uma eleição atípica. Pela primeira vez uma disputa eleitoral para presidente da República poderá marcar para sempre o início de uma nova era: a do chumbo. Há um prenúncio perigoso no horizonte deste Brasil gigante pela própria natureza. Estamos à beira de um precipício, é o que se avizinha. Estamos prestes a voltar para os anos 60, década marcada pela ditadura militar que perdurou por 22 anos, até meados de 1980 quando brasileiros foram às ruas pedir diretas já.

Em vez de uma Venezuela, o Brasil poderá se tornar duas se eleger dois militares para a presidência do Brasil. Os direitos que foram suprimidos após o impeachment de Dilma, agora poderão ser exterminados com o novo governo. Por trás deste propagador do ódio, estão aqueles que gritaram “pela minha mãe, pelos meus filhos, SIM”, ao impeachment de Dilma. Estão todos eles só esperando o momento para dar o golpe final.

E quem sempre defendeu o povo está lá preso. Comparo sim, a Jesus Cristo que morreu na cruz inocentemente, só porque amava o povo.

O brasileiro tem várias opções para presidente da República. O pior deles, é o que está à frente das pesquisas. Mas, por que está à frente das pesquisas? Porque o mal é eficiente em espalhar fake news, mentiras, calúnias e difamação. O TSE está omisso. Eles nadam de braçada dentro das igrejas evangélicas. Nada lhes acontecerá.

Dentre os candidatos à presidência da República, podemos indicar quatro com certeza: Fernando Haddad (PT), 13; Ciro Gomes (PDT), 12, Guilherme Boulos (PSOL), 50 e Marina (Rede), 18. Os demais dormem na cama do fascismo. São contra os direitos dos trabalhadores. São contra os programas sociais copiados no mundo inteiro. São a favor de banqueiros, especuladores do mercado financeiro.

Quem elege é o povo e parte deste povo está sendo levado pelo tsunami. E tsunami não é bom, é devastador. É preocupante ver o quanto alguns políticos com viés democráticos, de repente, passaram a apoiar o fascismo, o preconceito, o racismo, a homofobia, o fim dos direitos civis. É o que se prenuncia no horizonte. Anos de chumbo virão, se hoje o eleitor não acordar e mudar seu voto para eleger um presidente verdadeiramente democrático e que pregue a paz em vez de violência.

Educação sim, armas não!

(*) Roberto Kuppê é articulista político, brasileiro e defensor dos mais pobres