Coluna do RK-Bastidores da Política Nacional e Regional

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Por Roberto Kuppê (*)

Guajará é delas

Prefeita e Vice-prefeita de de Guajará-Mirim: Lilian e Gil. O PT vem com tudo.

A cidade de Guajará-Mirim, em Rondônia, é a que mais tem candidata mulher, nessas eleições. São três a prefeita e seis a vice-prefeita. Porém, só duas candidatas registraram chapa 100% feminina. A primeira a lançar “moda” foi a Profa Lílian, que escolheu Dani Gil, ambas do mesmo partido, o PT. Chapa 100% feminina e petista! A outra candidata, Raissa Bento (MDB), escolheu Mary Graneman (Podemos). Por último, temos a doutora Taíssa Souza, do PV, que lançou, porém, um homem de vice, Luiz Neguinho.

 

João Guinho, vereador

A coluna registra aqui a candidatura de João Guinho (PV), a vereador por Guajará-Mirim. De todos os candidatos em Guajará, ele leva uma vantagem: é primo legítimo deste colunista. Filho do irmão da mãe deste que vos escreve. Portanto, a coluna pede votos para ele, que, com certeza, será um bom vereador. Ele defende o meio ambiente, as causas indígenas e a população carente de Guajará. Para este colunista, uma surpresa ver alguém da família engajado na política local, lutando por direitos e pelo meio ambiente. João Guinho frequenta aldeias indígenas, levando ajuda e afeto. Em tempos de violência contra índios em Rondônia, um vereador que os defenda será bem-vindo. Parabéns!!!

                                  Feliz Dia do Professor

O Dia do Professor vem aí. A coluna homenageia os professores bolsonaristas, que com muita inteligência votaram em Bolsonaro e agora recebem como prêmio essa dádiva: um ministro da Educação totalmente sem noção. Parabéns aos envolvidos. Bolsonaro 2022. Risos.

Rio sem homofobia

A partir de Ação Civil Pública proposta pela Defensoria do Rio, a Justiça determinou que o ex-secretário Ezequiel Cortaz Teixeira pague uma indenização de R$ 100 mil em benefício da população LGBTI+ do Rio. Ele foi condenado por ter declarado na imprensa, em 2016, quando estava à frente da Secretaria de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos, que acreditava na cura gay, comparando a homossexualidade a doenças graves como Aids e câncer. A indenização por danos morais deverá ser revertida para ações do programa Rio Sem Homofobia, do governo do estado.

Força pro coronel

O deputado federal Mauro Nazif (PSB-RO), embarcou de vez na campanha a prefeito de Porto Velho, do coronel Leonardo Flores (SDD). O PSB forma um bloco de peso que, além do Mauro Nazif, conta ainda com o reforço dos deputados estaduais Chiquinho da Emater e Ismael Crispim. Além do PSB, outros dois fortes líderes no estado, os deputados estaduais Luizinho Goebel (PV) e Dr. Neidson (PMN) estão apoiando Flores. Na foto, o ex-governador de Rondônia, Daniel Pereira (SDD), lidero o grupo.

Justiça para todos

Expandir os serviços de assistência jurídica, combater todo tipo de discriminação baseada em gênero, etnia, raça e religião, além de considerar, em especial, a situação das pessoas privadas de liberdade devem ser os principais eixos para garantir o acesso à Justiça em meio à pandemia. A falta de assistência jurídica está diretamente relacionada ao planejamento inadequado dos nossos sistemas de justiça. Os recursos públicos estão sendo usados para acusar e julgar, ao invés de proteger as pessoas vulneráveis.

Lançamento

Dabson Bueno é um dos melhores candidatos a vereador na Capital, que, com certeza, vai melhorar o nível na Câmara Municipal.

Vergonhoso

O senador Confúcio Moura (MDB-RO) classificou como dramática e vergonhosa a situação do Brasil quanto ao acesso dos estudantes à internet, considerada fundamental garantir educação aos mais pobres. As escolas brasileiras têm, em média, menos de um computador para cada quatro alunos de quinze anos. O país está em penúltimo lugar em um ranking de 78 países em uma análise dos resultados do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa), divulgada Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico, a OCDE.

Confúcio tem razão

Mais da metade (54%) dos alunos de todo o Estado do Rio de Janeiro enfrentam problemas de acesso à internet; desses, 10% não dispõem de nenhum tipo de conexão.  Também um em cada dois alunos (49%) precisa compartilhar o uso do aparelho eletrônico (celular, tablet ou computador).  Não mais que 12% conseguem acessar as aulas online; outros 27% apenas raramente.  Apenas 1% dos estudantes recebeu, das escolas, chips pré-pagos; e 29%, material didático já impresso.  Dentre aqueles que receberam material por meio digital, só 22% contam com impressora em casa. Confúcio tem razão: é vergonhoso.

Poucos negros e índios na disputa

No dia 15 de novembro, 317 candidatos disputarão a prefeitura das 26 capitais brasileiras. Do total, 208 são brancos (65,61%), 107 negros (33,75%) e 2 (errado) indígenas (0,6%). O levantamento feito pelo Brasil de Fato levou em conta apenas os postulantes ao cargo de prefeito, sem contabilizar seus vices. Em relação a 2016 caiu, proporcionalmente, o número de candidatos negros. Naquele ano, 210 candidaturas disputaram as capitais brasileiras. Dessas, 135 eram brancos (64,2%), 75 negros (35,3%) e um indígena (0,4%). Ainda em 2016, as candidaturas negras foram maioria em sete capitais, todas da região Norte e Nordeste: Aracajú (SE), Belém (PA), Boa Vista (RR), Maceió (AL), Palmas (TO), Salvador (BA) e Teresina (PI).

Vinícius não é indígena

Segundo Brasil de Fato, entre as candidaturas, temos dois indígenas: Minoro Kimpala (PSDB) em Rio Branco (AC) e Vinícius Miguel (Cidadania) em Porto Velho (RO). Obs: a pesquisa de Brasil de Fato se equivocou. A menos que VM tenha declarado ser indígena, ele não é. No TSE, porém, ele declarou ser da raça amarela. Segundo o Google, raça amarela é representada por mongóis, chineses, coreanos e japoneses. Geralmente tem a pele mais clara que as pessoas do sudeste asiático, o formato do rosto varia desde ovalado, redondo e estreito. A maioria tem olhos puxados e cabelos lisos, e pretos. No caso, VM tem cabelos lisos e pretos, mas é branco.

Impugnação a vista

Circula informações de que uma importante candidatura a prefeito de Porto Velho será impugnada. Onde há fumaça há fogo.

(*) Roberto Kuppê é jornalista e articulista político