Coluna do RK- Bastidores da Política Nacional e Regional

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Por Roberto Kuppê (*)

Bolsonaro

O nosso presidente é tosco, ignorante, sem noção, inconsequente, irresponsável e, agora, pueril (que tem ideias ou atitudes de criança; imaturo, tolo). É uma realidade que pode nos levar para o abismo econômico e social. Mas, o que mais incomoda e impressiona a este articulista, é  o fato de que gente de bem, bem intencionada e pessoas de alto poder aquisitivo, além de alguns intelectuais, apoiam este presidente. “Ah, mas ele fi eleito por 57 milhões de eleitores”. Sim, foi eleito. Mas, foi eleito porque mentiu, porque disparou fake news contra os adversários, porque sofreu uma facada estranha em plena campanha eleitoral. Não foi uma eleição limpa, democrática. A eleição de Bolsonaro foi o resultado de uma série de eventos que vinha ocorrendo desde 2015 quando iniciou-se o processo de impeachment de Dilma. Houve uma deliberada intenção de inviabilizar o PT nas eleições de 2018, custasse o que custasse. Nem que para isso se quebrasse o País, como ocorreu. Deflagrou-se uma operação (Lava Jato) com intenção de atingir somente o PT, mas, eis que, durante as investigações, descobriu-se que MDB, PSDB, DEM, PP, dentre outros estavam mais enrolado na corrupção que o PT. E como não encontraram nada de concreto contra Lula, inventaram um crime e o condenaram. Com ele, o PT foi para o saco como o partido mais corrupto do Brasil. Essa é a realidade.

Paraíba

Jair Bolsonaro foi às redes sociais e mentiu sobre sua declaração gravada em que chamou todos os nordestinos de “paraíbas”; embora sua fala não possa ser negada, ele afirmou que apenas criticou o governador do Maranhão, Flávio Dino; para piorar, ele também atacou o general da reserva Luiz Rocha Paiva, que afirmou que as declarações de Bolsonaro foram “antipatrióticas” e “incoerentes”, além de “menosprezarem” a população da segunda região mais populosa do país. Em uma segunda postagem, ele disse que o general é “um melancia” que defende a Guerrilha do Araguaia”. Literalmente falando, o que Bolsonaro fala, não se escreve.

Paraíba 2

Noventa por cento dos quiosques da praia da Barra da Tijuca são comandados por paraibanos, inclusive o do Nana (foto), que fica em frente ao condomínio Vivendas da Barra, no qual reside o presidente da República, Jair Bolsonaro. Por vezes Bolsonaro foi ao quiosque após ser eleito. Três quiosques famosos ficam mais à frente do Nana, entre os postos 5 e 8, do Lelê (frequentado por Zeca Pagodinho) e do Joilton, ambos irmãos de Nana e paraibanos da gema. O terceiro é o Tafarel muito frequentado por moradores da região. Este que vos escreve ousou ter um quiosque entre o Joilton e o Tafarel, mas não deu certo. Foi vendido ao Dado Dolabela, o ator, Também não deu certo. Quiosque na Barra só da certo com paraibanos. E viva a a República da Paraíba.

Flávio Dino

O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), foi considerado em 2018, o melhor governador do País, segundo acompanhamento do G1, que observa quantas promessas cada governador cumpriu. Dino mudou a cara do Maranhão e hoje é contado para a presidência do Brasil. E isso incomoda Bolsonaro, claro. Veja AQUI  a pesquisa que deu a Flávio Dino o título de melhor governador do Brasil.

Por que, hein?

Ao tomar a decisão que suspendeu o uso de dados do Coaf em investigações sem prévia autorização judicial, beneficiando diretamente o senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), o presidente do STF, ministro Dias Toffoli, passou o processo à frente de outros 42 casos semelhantes que aguardavam uma decisão sua nos últimos dois anos. Aos amigos os benefícios da lei, aos inimigos, os rigores da lei. Para prejudicar Lula, eles avançaram a fila de 242 processos e foi julgado à jato antes das eleições de  2018.

Globo News

É impressionante o tratamento romântico dos comentaristas do Globo News (todos) dispensado ao presidente Bolsonaro e ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ). É de uma cumplicidade, misturada a promiscuidade e cheiro de jabá. Tratam Bolsonaro como se não pesasse contra ele crimes eleitorais, crimes econômicos, burrice crônica e uma eleição baseada em fake news. Isso sem falar na cumplicidade do STF (leia-se Dias Toffoli) e da imposição do nome de Eduardo Bolsonaro à embaixada dos EUA. Nada disso enrubesce a bancada do Globo News, que mais parece um puxadinho do Palácio do Planalto. E o Queiroz?

Globo News 2

Sobre a aprovação da reforma da Previdência, o GNews de hoje foi podre. Atribuiu ao Bolsonaro a aprovação desta reforma, ignorando o toma lá dá cá, o repasse de emendas parlamentares nunca dantes feitos desta maneira, às vésperas de uma votação importante para o governo

Impeachment de Dilma

Até hoje não se descobriu o crime pelo qual Dilma sofreu impeachment.  Bolsonaro em sete meses de governo já cometeu crimes que daria anos de prisão, além de, claro, seu impeachment. Na verdade, Dilma foi impitimada por ser mulher. O Brasil é um país machista, homofóbico e preconceituoso. Se depender deste Congresso (e do STF), Bolsonaro chega ao final de mandato e corre sério risco até de se reeleger.

Pesquisas X Pesquisas

Existem pesquisas e pesquisas. Na faculdade aprendemos com o professor de estatística, Gilson (Unir, década de 80), como fazer pesquisa séria, utilizando métodos matemáticos. Poucos institutos gozam de credibilidade. Até o Ibope já foi acusado de manipular pesquisas. Imagina em Rondônia. Centenas de institutos de pesquisas brasileiros manipulam dados para favorecer este ou aquela candidato que pagar. Este colunista já foi alvo de duas tentativas de fraudar os números de pesquisas para nos beneficiar. Claro que rechaçamos e acabamos saindo da lista. Na semana passada o advogado e professor universitário Vinícius Miguel, ex-Rede e atual dirigente do Cidadania de Rondônia, desabafou em seu perfil no Facebook contando minúcias acerca de abordagens criminosas intentadas por representantes de institutos de pesquisa fajutos. Se estes picaretas conhecessem o perfil do Vinícius Miguel jamais o abordariam. Ele é totalmente avessos ao uso de recursos financeiros para impulsiona-lo politicamente. Ou seja, deram com os burros n’água.  Talvez VM nunca seja eleito porque ele faz parte de um grupo pequeno de políticos honestos de Rondônia. Arte: Rondonia Dinâmica.

E por falar em eleições 2020

O prefeito de Porto Velho, Hildon Chaves (PSDB) está trabalhando muito, mas muito mesmo para compensar os dois primeiros anos que foram de certo modo, inertes, como todo começo de administração. Parece que ele pegou o jeito e obras já são vistas com frequência. Entretando, segundo uma fonte, ele, apesar do ritmo de trabalho imprimido nos últimos meses, não estaria disposto a disputar a sua reeleição. A conferir.

Vinícius Miguel

Embora não vá aparecer mais em pesquisas de fundo de quintal, o nome de Vinícius Miguel é hoje o único a fazer frente ao prefeito de Porto Velho, Hildon Chaves.  VM já demonstrou que é bom de votos. Na capital ele é imbatível. Talvez seja por isso que ele está sendo atacado veementemente pelos futuros adversários.

E para vereador?

Porto Velho terá que mudar 90% da bancada de vereadores em 2020. De 21 vereadores, 20 estão sendo investigados por aceitarem um acréscimo no rendimento de R$ 18 mil reais mensais para gastarem como quiserem. É um absurdo isso em tempos de crise econômica e alto desemprego. Chega de votar em pseudos moralistas e evangélicos de segunda. Tem muitos nomes bons por aí como o novo bacharel em Direito e futuro advogado Raimundinho Bike Som, a jornalista Luciana Oliveira, Samuel Costa, Antônio Neto, o criminalista Breno Mendes, professor Olakson Pedrosa, Bosco da federal, Edson Silveira, empresário Augusto Pellúcio, Dr. Santana (prefeitura), Paulo Andreoli (será que ele vai encarar desta vez?), dentre outros.

Amazônia e Rondônia em perigo!

Amazônia em perigo: diretor do Inpe confirma desmatamento, afirma que Bolsonaro age como adolescente e que não irá se demitir

 

 

 

 

(*) Roberto Kuppê é jornalista e articulista político no eixo Rio-Brasília e Rondônia