Chapa 2 requer recontagem de votos da Regional de Guajará-Mirim do SINTERO que teve apenas 12 votos de diferença

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Foi protocolado nesta quinta-feira (12), na Comissão Eleitoral do Sindicato dos Trabalhadores em Educação (SINTERO), um requerimento para recontagem de votos da Regional Mamoré, de Guajará-Mirim, onde a chapa 1 teve 268 votos contra 256 da chapa 2, uma pequena diferença de apenas 12 votos. Após analisar vários relatos de mesários sobre incidentes, na coleta e na apuração de votos, o jurídico da chapa 2 orientou que fosse feito o pedido de recontagem, quando poderão também ser analisadas as possíveis irregularidades.

Segundo a candidata à diretora da Regional Mamoré, Marileth Soares, foram inúmeras irregularidades, como o cancelamento de última hora da urna itinerante de Nova Mamoré e a troca das listas de votantes de Nova Mamoré com a do Iata. Na urna do Iata os representantes da chapa 1 tinham acesso constante a urna durante a votação e o fiscal da chapa 1 ficava próximo à cabine de votação observando em quem o eleitor votava, sendo que o coordenador permitia a presença de vários fiscais da chapa 1 atuando ao mesmo tempo dentro do local de votação.

Fiscais da chapa 2 relataram que no fechamento das atas de apuração em Guajará, parte dos votos “em branco”, em número muito elevado na Regional Mamoré – foi onde teve o maior número proporcional de votos “em branco” entre as onze regionais – foram contabilizados para a chapa 1, apesar dos protestos que não foram registrados em atas. O coordenador da apuração não permitiu que candidatos da chapa 2 entrassem no local da apuração, mas um candidato da chapa 1 de nome Sandro e toda a equipe da chapa 1 teve livre acesso ao local.

Há relatos de que cédulas onde constava a clara intenção do eleitor de votar na chapa 2, como assinalando “x” ao lado do quadro de votação e não dentro, teriam sidos anulados. Em um dos casos relatados o fiscal da chapa 2 requereu a validação do voto, mas o responsável pela apuração da urna alegou que só poderia validar se o coordenador geral da apuração no local autorizasse, o qual, ao ser consultado, determinou a anulação do voto. “Temos convicção de que a vontade dos filiados de Guajará-Mirim foi desrespeitada e teve manipulação clara para garantir a vitória pra chapa 1 a qualquer custo”, afirma Marileth Soares.

Fonte: Assessoria.