Chapa 2 ‘Mudança Já’ propõe um Sindsef sem vinculação política e atuante na defesa dos servidores

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Nesta quinta-feira (20) será realizada a votação das eleições do Sindicato dos Servidores Federais (Sindsef), com duas chapas inscritas, sendo a Chapa 1 da atual diretoria encabeçada pelo professor Ildo e a Chapa 2 “Mudança Já”, de oposição, que tem como candidato a presidente o servidor federal Paulo Vieira.

A Chapa 2 tem entre suas propostas a não vinculação do Sindsef a projeto pessoais político-partidários, de modo a assegurar uma atuação independente da entidade, sem atrelamento a partidos e candidaturas; além da defesa permanente dos direitos dos servidores, principalmente no momento atual em que o governo federal tentará aprovar uma reforma administrativa que atacará, dentre outros, a estabilidade, o regime jurídico único e a remuneração dos servidores públicos federais.

Outra importante proposta da Chapa 2 é mudar o calendário do período eleitoral do Sindsef, para o mês de novembro, que atualmente se realiza entre o final de ano e o Carnaval, quando grande parte da categoria está de férias ou recesso. Será uma importante medida de democratização da entidade, pois aumentará a participação da categoria, facilitará a montagem de chapas e garantirá um número maior de votantes. Nesta eleição a votação será às vésperas do Carnaval.

Uma demonstração da diferença de postura entre as duas chapas foi a recente declaração altamente ofensiva e desprezível do ministro Paulo Guedes que chamou os servidores públicos de “parasitas”. Enquanto a ‘Chapa 2 Mudança Já’ divulgou nota de repúdio, a chapa 1 e a atual diretoria teriam permanecido em completo silêncio, não se manifestando contra o ataque covarde de Guedes.

O grupo que controla o Sindsef há muitos anos, mais de década, é comandado pelo ex-governador Daniel Pereira, cuja influência seria tanta que alguns o chamariam de ‘O Poderoso Chefão’ do sindicato. Daniel estaria comandando pessoalmente a campanha da chapa 1, cuja vitória seria fundamental  para os “novos voos” políticos que ele pretende realizar, nas eleições de 2020 e 2022.

A chapa 1 priorizou como mote de campanha atacar e difamar o candidato a presidente da Chapa 2, de forma sorrateira, sem assumir publicamente a baixaria, divulgando supostos documentos e números de processos, fora de contexto e fazendo ilações descabidas, ou seja, fake news. Além do claro uso da máquina do Sindicato, ao realizar assembleias nas Coordenações Regionais para dar “informes jurídicos”, num período do ano em que nunca se realizou tal atividade.

A Chapa 2 representa uma grande renovação na diretoria do Sindsef pois, com exceção de Paulo Vieira, todos os integrantes nunca ocuparam cargos na entidade; além de apresentar um conjunto de propostas inovadoras para tornar o sindicato mais atuante e democrático.

Fonte: Assessoria.