O Deputado Federal e líder do partido espanhol VOX, Santiago Abascal, usou a Fundação Disenso para publicar a Carta de Madri.
A Carta de Madrid marca o lançamento do Foro de Madrid, uma coligação com integrantes internacionais do Ocidente que compartilham dos mesmos valores e preocupações conservadoras, e com o projeto de barrar o avanço do comunismo mundial. O texto contou com a assinatura de mais de 50 personalidades de 15 países.
Essa é uma carta aberta que pretende tornar-se uma declaração de intenções dos dirigentes ocidentais para travar, como a própria carta indica, “o avanço do comunismo”, que atualmente “representa uma séria ameaça à prosperidade e ao desenvolvimento das nossas nações, bem como pelas liberdades e direitos dos nossos compatriotas.”
“Diante da ofensiva totalitária em muitos países, lançamos a Carta de Madrid em defesa da liberdade e da democracia. Porque nossos povos não estão condenados a nenhum tipo de determinismo histórico”, escreveu a Fundação Disenso em um tuíte.
“A Carta de Madrid é um compromisso com a defesa da liberdade e do Estado de Direito na Iberosfera e com a denúncia dos ultrajes do narcossocialismo. Agradeço a todos os signatários pelo apoio a esta iniciativa da Fundación Disenso”, disse Abascal.
A iniciativa lançada pela Abascal através do Dissent pretende tornar-se o primeiro projeto político internacional da fundação, bem como o germe de um movimento mais amplo que “apresenta a batalha cultural à esquerda”, representada, em sua visão, pelo Foro de São Paulo, organização fundada por Fidel Castro e Lula da Silva.
O foro já havia sido apresentado nos Estados Unidos em fevereiro deste ano e um primeiro evento presencial na capital espanhola estava previsto para junho, mas foi adiado devido à pandemia do vírus chinês.
O grupo, que tem como representante brasileiro o deputado federal e presidente da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional da Câmara (CREDN), Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), denuncia o perigoso avanço da extrema-esquerda em ambos os lados do Oceano Atlântico.
Em publicação nas redes sociais, Eduardo garantiu que “ao contrário do Foro de São Paulo, [o Foro de Madrid] não utilizará recursos públicos de nenhum país envolvido e muito menos atentará contra a soberania de qualquer um deles, visando apenas difundir os valores de liberdade em seus países”.
Ante la ofensiva totalitaria en muchos países de la Iberosfera, lanzamos la Carta de Madrid en defensa de la libertad y la democracia. Porque nuestros pueblos no están condenado a ningún tipo de determinismo histórico. https://t.co/BGJr8Pf1sd pic.twitter.com/lFP5qYQDO6
— Fundación Disenso (@FDisenso) October 26, 2020
https://twitter.com/Santi_ABASCAL/status/1320789132239642624
https://twitter.com/BolsonaroSP/status/1320866584320217088
Fonte: Terça Livre