Carro de som é utilizado para orientar população dos riscos da Covid-19

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Carro de som percorre as ruas de Porto Velho com mensagens de orientação contra Covid-19

A Prefeitura de Porto Velho contratou serviços de divulgação sonora para ampliar a difusão de informações sobre a prevenção e enfrentamento da Covid-19. A campanha atende orientação do prefeito Hildon Chaves, para que toda a população tenha acesso às recomendações das autoridades sanitárias.

A divulgação das informações é feita em um carro de som, que passa por várias regiões da cidade conscientizando a população a ficar em casa para não ter contato com o vírus e, consequentemente, não correr o risco de ficar doente e ainda infectar familiares.

O veículo está percorrendo os bairros desde a tarde de sexta-feira (26). Um dos locais percorridos foi o Residencial Orgulho do Madeira. Diversos outros bairros das zonas Leste e Sul, além do Centro, foram incluídos no percurso.

REFLEXÃO

As mensagens divulgadas por meio do veículo propõem uma reflexão sobre o real cenário enfrentado pelo país com relação à pandemia e pede a compreensão de todos para superar o problema.

“O futebol… o bar… a cerveja… a sinuca são mais importantes que a vida de sua família?”, diz a mensagem. Em outra parte, há o alerta: “Já não há mais vagas nos hospitais! Tenha consciência que os hospitais estão lotados!”

O formato da divulgação ganhou apoio da classe empresarial nas audiências realizadas na 2ª Vara da Fazenda Pública de Porto Velho, quando foram debatidos os efeitos dos decretos do governo estadual que estabelecem restrições na circulação de pessoas e funcionamento do comércio.

De acordo com Leudo Farias, motorista do carro de som, durante o percurso que faz é comum ver pessoas usando as máscaras de forma errada, aglomeradas em bares e nos campos de futebol. “Quando passo com o alto-falante, elas colocam a máscara, mas só por alguns instantes”, disse.

Vera Lúcia, de 62 anos, moradora do bairro Ulisses Guimarães, dá um conselho e diz como funciona o uso de máscaras em sua casa, onde o esposo tem necessidades especiais. “Eu uso máscara até dentro de casa. Pra onde eu vou, vou com a minha máscara. Meu esposo é deficiente físico e não pode ser exposto. Quem vai à minha casa tem que usar o protetor, eu exijo!”, declarou.

Superintendência Municipal de Comunicação (SMC)