Poucos candidatos estão atentos às verdadeiras mudanças sobre o processo eleitoral para 2018, nos aspectos fundamentais que vão além das mudanças na legislação. O tempo de campanha, de tão reduzido, será incapaz de tornar viável qualquer candidatura. São apenas 35 dias de campanha no rádio e TV, e 45 dias nas ruas, tempo curto demais para construir e viabilizar uma candidatura. Portanto, candidato inteligente já está trabalhando pesado desde o ano passado, para ficar no mínimo. Considerando ainda a relevância das redes sociais como principal campo de batalha eleitoral, o quadro torna-se mais grave. Candidatos mal assessorados estão tratando suas campanhas como um adolescente em busca de uma nova namorada, ou oferecendo-se como os bons moços que tudo poderão resolver num toque de mágica. O eleitor que vive nas redes sociais, está vacinado e tem participação ativa em grupos e segue as diretrizes das bolhas nas quais estão mergulhados, quase fechados. Tudo mudou. Tudo. Qual é a chave para alcançar o novo eleitor diante de uma corrida de obstáculos? Quais os eixos decisivos das eleições 2018?
AS PERGUNTAS
Boa parte dos candidatos, afoitos, dão respostas e soluções para tudo. Sequer deram-se ao trabalho de estudar quais as perguntas relevantes do eleitor, aquelas questões-chave que podem determinar o sucesso ou o fracasso de uma candidatura. Afinal, como pensa e o que quer, de fato, o seu eleitor? Você conhece o seu nicho? Você tem uma relação quase íntima com ele? Em caso positivo, andou 50% do trecho. Faça perguntas importantes, abertas. Perguntas fechadas, que pedem como resposta sim ou não, já deveriam estar no lixo.Quais os problemas, as dores verdadeiras, que atormentam os meus eleitores? Quais as soluções que poderiam aliviar ou eliminar tais dores? Só aí cabe uma tese de doutorado. Se a dor envolve segurança pública, isto é um assunto de estado, diretamente ligado ao deputado estadual e candidato ao governo. Portanto, você candidato precisa saber se a dor do teu eleitor lhe compete resolver. Aventurar-se a ser o salvador da pátria para tudo e todos, vai torná-lo um candidato inviável. Tenha foco, direção. Em sua maioria, os eleitores estão muito distantes dos debates nacionais. Eles olham pra sua rua, seu bairro, suas necessidades imediatas, e deixam os temas nacionais para a mídia ou, no máximo, para uma boa discussão no boteco ou nos grupos de whatsapp, aonde tudo parece ter sido resolvido em uma teclada. CADÊ O PLANO?
Sim, cadê o seu plano, por escrito? Na cabeça não vale! Monte o seu conjunto de propostas e soluções para os efetivos problemas dos seus eleitores. Submeta-o a testes em alguns grupos ou pessoas desconhecidas, para que você tenha um feedback real e não só daqueles que lhe rodeiam. Tudo tem que ter pé na realidade, no mínimo para evitar passar vergonha. Treine falar sobre seu plano, de modo sempre sucinto, abordando ponto a ponto, com segurança. Ouça as pessoas, submeta-se às dúvidas delas e, jamais, apresente-se como o dono da verdade. Calçar as “sandálias da humildade” vai aproximá-lo mais dos eleitores, cansados dos vendedores de sonhos e enganadores profissionais.Colha opiniões, anote-as, dê sincera atenção e agradeça sempre. Viva a realidade das pessoas e não a sua ou aquela que você gostaria que fosse. Portanto, não idealize o paraíso, porque ele não existe. Os problemas são sempre maiores do que a sua capacidade para resolvê-los, mesmo que quisesse. Se fosse tão fácil como alguns candidatos pintam, o mundo seria outro, sem fome, todos com os melhores empregos e salários do mundo, casa própria, carro do ano, viagens, conforto, segurança, educação e a lista infindável dos desejos de cada um. Seja realista sim, mas também tenha ideais e lute por eles, sem as viagens na maionese que você conhece bem. SOLA DE SAPATO E SALIVA
Prepare-se para andar, muito, muito. Bater de porta em porta, conversar, conversar, conversar. Olho no olho, com paciência, com atenção ativa. A maior parte dos candidatos não gosta desse trabalho vital e fundamental. Preferem uma rapidinha, um tapinha nas costas de um aqui e outro ali. Não deixam suas marcas pessoais e, quando a conversa está longa demais – algo que ultrapasse dois minutos – manda um assessor dar atenção ao eleitor, dizendo que vai fazer o possível para resolver o problema. Esse trabalho começa bem cedo e termina tarde da noite, não antes das 22 horas. Evite a armadilha de ter de conversar com 200 pessoas ao dia. Não funciona. Muitos candidatos fazem dezenas, centenas de reuniões, e está provado que reunião não vira voto. No máximo dá trabalho e pode custar muito dinheiro. O corpo a corpo é a melhor receita tem séculos.Mais ainda, tenha uma equipe pequena mas articulada, que se antecipa, que vai na frente, prepara o caminho, que conhece o território e as pessoas. Tenha um mapa detalhado das suas andanças, suas visitas, com quem você falou, o que falou, telefone, e-mail, anote tudo. Sim, você precisa ter um banco de dados robusto, atualizado e sempre à mãos. Hoje um smartphone tornou-se um instrumento estratégico em campanhas vencedoras. Não serve apenas para tirar selfie e falar com a mamãe. Há dezenas de aplicativos de agenda com foto, aonde você pode inserir sua principal base de eleitores com todos os dados relevantes, ou daqueles com os quais você conversou pessoalmente. Isto tem enorme valor.Tá pronto pra começar? Então cérebros à obra! Siga este BLOG e fique por dentro das principais iniciativas para sua campanha. Siga também nossa Página no Facebook, LINK AQUI. Tudo sobre eleições. Quer montar a sua campanha? Fale comigo. Meu nome é BUENO. Whatsapp 69 99278-8283. |
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