Caixa Econômica apoia projeto de exportação de pequenos empresários em Rondônia

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leosimpiCaixa Econômica Federal está se propondo a atuar como agente financeiro do sistema de exportação e importação organizado pela Federação da Micro e Pequena Empresa (Feempi), em parceria com o Sindicato da Micro e Pequena Indústria de Rondônia (Simpi) e a Federação das Associações Comerciais de Rondônia (Facer). O sistema visa a exportação dos chamados produtos exóticos da Amazônia – com venda direta ao consumidor final – e importação de confecções e outros produtos destes dois países – com aquisição direta dos fabricantes estrangeiros para revenda de produtos de boa qualidade, com preços competitivos, no varejo de Rondônia.

O gerente da Superintendência Regional da Caixa em Rondônia, João Paulo dos Santos, participou de uma reunião na sede do Simpi, nesta semana, com representantes de entidades empresariais do Estado, quando falou sobre as linhas de créditos (ACC/ACE e NCE), recentemente disponibilizadas pelo banco. “Oferecemos ótimas taxas para exportadores, que podem ajudar a pequena indústria a suprir seu caixa entre a fabricação e recebimento dos produtos exportados”, afirma ele.
João Paulo dos Santos conta que soube pela imprensa sobre o sistema de exportação e importação do grupo formado pela Feempi, Simpi e Facer. Segundo ele, “o projeto caiu como uma luva na estratégia atual da Caixa, que recentemente lançou seu portfólio de produtos para o mercado de Exportação”.
O sistema de exportação organizado pela Feempi/Simpi e Facer vai utilizar containers solidários, em que dois ou mais empresários utilizam o mesmo container para o transporte dos produtos, o que viabiliza a exportação para as pequenas industrias, que trabalham com estoques reduzidos. “Já a importação de confecções objetiva dar um novo fôlego para o comércio varejista, que enfrenta problemas provocados pela crise econômica e a competição do comércio eletrônico”, explica o presidente do Simpi, Leonardo Sobral.
Durante a reunião com o gerente, o presidente da Feempi/Simpi, Leonardo Sobral, convidou João Paulo dos Santos a participar das reuniões de negócios de empresários rondonienses, canadenses e norte-americanos que serão realizadas no escritório da Amazon Business, localizada em Tampa Bay, na Costa Oeste da Flórida, nos Estados Unidos. “Agentes financeiros dos dois países já confirmaram presença nestas reuniões e, caso a Caixa tenha interesse, poderá também enviar um representante para participar dos encontros de empresários”, explica Sobral.

Amazon Business
A Amazon Business é uma empresa americana coligada à empresa brasileira Amazon Business Export com representações em 12 países dos EUA, Europa e Ásia e, tem como coordenadores, junto ao Simpi, os agentes de negócios para os Estados Unidos, Larry Mattacchione Sr, e Joseph Citrigno, para o Canadá .

 

Reunião no Simpi/RO
Participaram da reunião com o gerente regional da Caixa, João Paulo dos Santos, na sede do Simpi, o presidente da Associação Comercial de Rondonia, Vanderlei Oriani, empresaria e vice-presidente da Junta Comercial de Rondônia, Silvia Oriane, o presidente da Associação dos Moveleiros de Ariquemes, Luiz Carlos Kozerski, a coordenadora do sistema de importação formado pela Feeempi, Facer e Simpi, empresária Joana Joanora, e o coordenador de exportação do grupo, Leonardo Sobral.

 

Portfólio da Caixa
O portfólio da Caixa para a exportação possui os seguintes produtos: NCE, ACC/ACE, CCE, Carta de Crédito, BNDES EXIM, Cobrança Documental e Câmbio Pronto, e todos já estão disponíveis para contratação. Com relação à importação, a previsão é de lançamento do portfólio completo de produtos até 2016, sendo que o banco já atua com os produtos Câmbio Pronto Importação e Remessa de valores ao exterior.
João Paulo Santos considera que “a Caixa está antenada com a economia mundial, nacional e regional, e tem constantemente lançado produtos que venham apoiar as empresas para que aproveitem as melhores oportunidades do momento, como por exemplo o portfólio voltado para o Agronegócio (Crédito Rural) e agora para a Exportação. Entendemos que o mercado internacional aponta para os anos de 2015 e 2016 como uma excelente alternativa para que as empresas consigam manter seu negócio aquecido diante do cenário atual no mercado interno”.
Fonte: Ana Aranda