Buscas por desaparecidos no rio Madeira em RO entram no quinto dia e devem ser encerradas na sexta-feira

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O Corpo de Bombeiros realiza nesta quarta-feira (11) o 5° dia de buscas pelas três pessoas que sumiram no Rio Madeira após o naufrágio de um barco, no último fim de semana, em Porto Velho. Caso nenhuma das vítimas seja localizada, segundo a corporação, os militares devem encerrar os trabalhos na região na próxima sexta-feira (13).

O cinegrafista da Rede Amazônica, Clebson Ribeiro, é um dos desaparecidos no naufrágio.

A área onde o barco virou no rio, segundo os Bombeiros, tem bastante profundidade e correnteza forte, o que dificulta o trabalho de busca pelas vítimas.

A Marinha informou que também faz buscas na região, por meio de uma Equipe de Busca e Salvamento da Delegacia Fluvial de Porto Velho, em conjunto com os Bombeiros.

Além de mergulhos na região de Portochuelo, as equipes fazem buscas fluviais com embarcações.

Cinegrafista Clebson Ribeiro está entre os desaparecidos — Foto: Facebook/Reprodução

Cinegrafista Clebson Ribeiro está entre os desaparecidos — Foto: Facebook/Reprodução

Acidente no Madeira

A embarcação com as três vítimas virou durante um vendaval no Rio Madeira, na noite de sexta-feira (6). Uma testemunha viu o acidente. No barco estava Clebson, a irmã do cinegrafista, Cleidiane Ribeiro da Cunha, e um outro homem, ainda não identificado.

As buscas pelos desaparecidos começaram na manhã de sábado (7). Um helicóptero do Núcleo de Operações Aéreas (NOA) chegou a ser usado na ação de resgate.

Na sequência, um grupo dos Bombeiros tentou retomar as buscas por cinco pontos da região, mas não foi possível. Na manhã deste domingo os trabalhos foram retomados por volta das 7h e encerram no final da tarde. As vítimas ainda não foram localizadas.

O local onde a embarcação afundou fica a cerca de 50 quilômetros da área urbana de Porto Velho. Uma testemunha viu a embarcação virando na água com as vítimas.

Segundo parentes, a família havia feito um passeio até uma praia e retornava para um sítio instantes antes do barco ser atingido pelo vendaval.

Na última segunda-feira (9), a repórter Maríndia Moura se emocionou ao falar ao vivo, no Jornal de Rondônia, sobre a trajetória do colega na Rede Amazônica.

Clebson Ribeiro da Cunha entrou na Rede Amazônica em 2009, como motorista, e depois foi promovido para cinegrafia. Ele está afastado da função há mais de um ano por problemas de saúde.

Fonte: G1