Bebê de um ano é baleado na cabeça após criminosos invadirem casa

Segundo boletim de ocorrência, feito pela Polícia Militar (PM), o adolescente de 17 anos, a irmã dele, de 16, e um amigo estavam na varanda da residência quando três suspeitos chegaram chamando pelo menor. Um dos criminosos, armado com uma arma de fogo, anunciou que iria matar o jovem, que então correu para dentro da casa, pegou uma faca e foi para o quarto onde a criança estava.

Nesse momento, o suspeito começou a atirar contra a porta fechada e o adolescente gritou avisando que o irmão dele, o bebê de um ano, estava dentro do cômodo e havia sido atingido.

Os invasores ainda tentaram forçar a porta para entrar no quarto, mas o adolescente deu uma facada no braço de um deles. Os suspeitos fugiram e o bebê foi levado para UPA, sendo na sequência encaminhado para o Hospital de Ariquemes.

O médico Tiago Lima, que atendeu o bebê, informou que devido o estado de saúde, a criança teve que ser transferida para Porto Velho.

“A criança chegou conduzida pelo Samu. Foram feitas todas as manobras, todos os procedimentos, inclusive a intubação da criança. Após isso, como a lesão foi no crânio e a bala ficou alojada, entramos em contato com o Hospital João Paulo II, em Porto Velho, pois no hospital em Ariquemes não temos neurocirurgião. Após estabilizarmos o bebê, ele foi transferido para a capital”, disse Tiago Lima.

Segundo informações da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), a criança passou por cirurgia na manhã desta terça-feira (11) e estava sendo transferida para uma UTI do Hospital Cosme e Damião.

Durante a tarde, a Sesau informou que o estado de saúde da criança é grave. Ela está entubada e mantida sob assistência da equipe multidisciplinar.

Segundo pessoas que estavam na residência onde o crime ocorreu, um dos suspeitos de atirar no bebê é morador do Setor 10 de Ariquemes. Ainda não se sabe porque os criminosos invadiram a casa.

Uma ocorrência foi registrada na Delegacia Especializada no Atendimento da Mulher, Criança e Adolescente, que investiga o caso.

Fonte: g1