Após reajuste a PMs, professores e policiais penais exigem tratamento igual; Saúde e Policia Civil negociam

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Diferente da Polícia Militar, que teve reajuste salarial escalonado apresentado pelo Governo de Rondônia, policiais civis, penais, servidores da saúde e da educação continuam sem perspectiva se também serão valorizados.

Também pedindo melhorias salariais, o Sindicato dos Agentes Penitenciários e Socioeducadores do Estado de Rondônia (Singeperon) protocolou um ofício na Assembleia Legislativa do Estado, na última segunda-feira (28), exigindo providência para a equiparação das polícias, por conta do recente acordo de reajuste salarial feito aos militares.

De acordo com a presidente Daihane Gomes, no ano de 2020, foi votado projeto de lei de autoria do Governo do Estado, concedendo às polícias reajuste de 8% e, no mesmo período, foi aprovada a Lei n. 1.053/2020, concedendo a Polícia Penal apenas reajuste de 4,5% e a incorporação do complemento de irredutibilidade que já recebem em seus vencimentos.

Ainda de acordo com Daihane Gomes, a categoria está há mais de dez anos sem nenhum tipo de reajuste salarial e correção sobre o salário da inflação. “Estamos com muita perda no pagamento, além de termos a pior remuneração do país. Somos a favor de que haja uma valorização na segurança pública, porém mais ainda de sermos tratados como iguais”, disse.

Com relação aos profissionais de educação, o Sindicato dos Trabalhadores em Educação no Estado de Rondônia (Sintero), informou que apesar da intensa cobrança, não teve nenhuma manifestação do Poder Público quanto à questão do reajuste salarial.

O Sintero informou ainda, que em 2021, o piso salarial do magistério teve reajuste de 0% pela primeira vez na história, e que desde 2018, os técnicos educacionais não têm aumento salarial. O sindicato informou ainda, que por inúmeras vezes, também reivindicou a criação de um auxílio financeiro para minimizar os prejuízos financeiros da categoria, mas em resposta, o poder público sempre argumentou impedimentos legais, utilizando as determinações da Lei nº 173/2020.

Segundo o Sintero, durante a pandemia da Covid-19, os profissionais da educação não paralisaram suas atividades, e sofreram com a sobrecarga de trabalho e aumento de despesas domésticas em razão do regime de home office, não recebendo uma mínima assistência e apoio estrutural do Governo, sendo obrigados a custear e utilizar seus próprios equipamentos tecnológicos.

Saúde e Civil

Desde janeiro de 2020, profissionais de saúde também estão lutando e até realizaram movimentos grevistas ao longo desse tempo por conta do Plano de Carreira, que segundo a presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde (Sindsaúde), Célia Campos, já está em fase adiantada. “O Governo já entregou a minuta do estudo que fez do Plano de Carreira, com a proposta de valores. Nós entregamos uma contraproposta e terminamos as nossas considerações, que deve ser entregue no dia 20 de julho”, disse.

A Polícia Civil informou também estar negociando com o Governo, e até a próxima sexta-feira (2), irá finalizar a proposta.

Fonte: Rondoniagora