Apae de Porto Velho recebe veículo para atendimento psicológico domiciliar

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apae-carro-01-luana-370x247Os alunos atendidos pela Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) receberão atendimento psicológico e outros serviços em suas casas. O serviço será prestado com a utilização de um veículo Doblo, com capacidade para cinco pessoas, que foi entregue nessa terça-feira (10) pelo governo do estado à entidade, que atende a cerca de 90 estudantes com escolarização e encaminhamento para profissionais, como fisioterapeuta, fonoaudiólogo e odontólogo.

Durante a entrega, a secretária estadual de Assistência Social, Valdenice Ferreira, afirmou que o governo de Rondônia reconhece a importância da Apae no atendimento às crianças e adultos com deficiência, e garantiu que o estado continuará apoiando a entidade para que possa ampliar e melhorar o atendimento socioassistencial.

O veículo foi adquirido através de emenda parlamentar apresentada pelo deputado federal, Lindomar Garçom, com contrapartida do governo estadual. Segundo a diretora da unidade de Porto Velho, Maria Auxiliadora Santana, o carro também será utilizado para outra finalidade relevante, que é visitar o aluno que deixa de comparecer às aulas. “Poderemos ir até ele para saber o que está acontecendo”, argumentou.

A Apae está instalada em Porto Velho há 12 anos, mas só ganhou sede própria no ano passado. O trabalho é sustentado com doações, voluntariado e convênios com as três esferas governamentais. “Precisamos de voluntários de todas as áreas”, afirma a presidente da entidade em Porto Velho, Gilca Moraes da Silva, que já está providenciando a construção do terceiro bloco de salas.

RECOMPENSA

Maria Auxiliadora Santana, professora aposentada e voluntária na Apae há três anos, diz que trabalhar com pessoas com necessidades especiais traz recompensa incomparável. “Nossos alunos são carinhosos. Nos recebem com abraços e sorrisos que transformam qualquer sentimento desagradável. Isso não tem preço”, revela emocionada.

“A dedicação da diretora e dos demais voluntários é transformada em melhoria na qualidade de vida dos alunos”, atesta Vânia Fernandes, que acompanha sua irmã, de 28 anos, na escola. “Ela só se relacionava com os familiares e era agressiva. Agora, tem convivência social e está mais tranquila. São muitos avanços conquistados”, admite.

Vânia concorda que a Apae necessita de muitos voluntários, pois assim poderá atender a mais pessoas.  Como a maioria dos alunos vem de famílias carentes, a preocupação é compreensível. Muitos moram em bairros distantes e têm poucos recursos para obter serviços particulares.

 

Fonte

Texto: Nonato Cruz
Fotos: Bruno Corsino e Luana Lopes