“Amiga” mata gestante e usa estilete para abrir barriga e roubar o bebê

0
607

A polícia localizou, na manhã desta sexta-feira (28), o corpo de uma mulher em Canelinha, na Grande Florianópolis. Ela estava grávida e foi localizada em uma cerâmica desativada, que fica na Estrada Geral, no bairro Galera. Um homem e uma mulher foram presos.

Flavia Godinho Mafra saiu de sua casa ontem (27) por volta das 16h,  para um “Chá de Bebê Surpresa”, e desde então não foi mais vista.
O delegado Paulo Alexandre Freisleben da Silva afirmou que Flavia estava sem o bebê quando foi encontrada. O corpo tinha ferimentos na parte inferior da barriga e hematomas.
“A suspeita que seria amiga da vítima foi presa e confessou o crime. Ela disse que estava grávida e teria perdido a criança há 2 ou 3 meses, mas não comunicou aos familiares, inclusive nem teria falado para o marido, que estaria muito empolgado com a gravidez dela. Ela disse que iria fazer um Chá de Bebê e convidou a vítima para participar. Mas, acabou levando ela para uma cerâmica desativada e a atingiu a vítima com tijoladas na cabeça. Depois, com um estilete cortou a barriga dela para tirar o bebê. A ideia era matar a mulher e ficar com a criança”, explicou o delegado.
O estilete foi encontrado no local do crime. O corpo da vítima foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML) em Balneário Camboriú.
Ainda não há previsão do laudo com as causas da morte, de acordo com o órgão. Segundo a Prefeitura de Canelinha, Flavia estava grávida de 38 semanas e era diabética.

Ainda de acordo com as primeiras informações do delegado, o bebê foi levado pela suspeita para o Hospital e Maternidade Maria Sartori Bastiani, onde a mulher investigada teria informado que teve um parto espontâneo. 

A unidade de saúde não informou mais detalhes do caso e que médicos e funcionários vão prestar depoimentos durante esta tarde em Tijucas.

O delegado afirmou que foi o companheiro da suspeita, que acabou lavando o recém-nascido até o Hospital Infantil Joana de Gusmão, em Florianópolis.

A Polícia Militar foi acionada quando a equipe médica desconfiou dos cortes profundos no corpo do bebê. A Secretaria de Saúde Estadual informou que recebeu o paciente e não irá divulgar detalhes sobre o caso.

De acordo com a Polícia Civil, o companheiro da suspeita foi detido e durante os primeiros esclarecimentos ao delegado, afirmou que não teria participado da morte da mulher.