“Não procuramos ameaça, sempre nos defendemos. A carabina ct.4o é um armamento muito bom na questão do recuo, poder de fogo, carregador com 15 ou 30 munições, trabalha com modo seguro, travado e tiro intermitente. É uma arma de fácil manuseio, tem que memorizar mais a questão do posicionamento e destravar e travar o encerramento, quando engajamos o alvo ela tem que estar apta ao disparo. Por isso nós fazemos muito esse movimento, treinamos a memória neuromuscular do operacional”, explica o instrutor que constituiu a prática de repetições dos movimentos para os agentes em capacitação.
Cláudio Negreiros, diretor da Esep, explicou que ainda em 2014 o procedimento de escolta era realizado com outro armamento e com a parceria do Depen, no empréstimo da ct.40, que é uma arma longa para uso urbano. Viu-se, então, a necessidade de formalizar o curso de capacitação aos agentes penitenciários.
“Eles têm brevê regulamentado pelo secretário de estado, para ostentar e mostrar à sociedade que aquele servidor que está com aquele armamento tem habilitação para tanto. Essa é a 4ª edição, tem sido um sucesso com uma disputa muito grande entre os servidores para participar desse evento”, disse Negreiros.
O diretor ainda agradeceu o apoio da Base Aérea, Gerência de Saúde (Gesau), que forneceu uma ambulância para possíveis emergências, e à Penitenciária Estadual Aruana, que auxiliou com o empréstimo de um ônibus para transporte dos alunos.
Texto: Gaia Quiquiô
Fotos: Gaia Quiquiô
Secom – Governo de Rondônia