Agentes penitenciários de Ji-Paraná encontram celulares, drogas e facas em revista de rotina

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Nenhum dos detentos assumiu ser dono de um dos mais de 20 celulares e carregadores encontrados na revista de rotina no presídio Agenor Martins de Carvalho.

Na tarde da quarta-feira (01), 21 agentes penitenciários do presídio Agenor Martins de Carvalho, sendo 14 do semiaberto e sete da escolta, em Ji-Paraná, apreenderam 22 celulares, mais de 20 carregadores, chuchos (armas pontiagudas artesanais feitas com barras de ferro), três facas, cachimbos artesanais para fumar drogas e duas grandes porções de drogas, sendo uma de crack e outra de maconha.

De acordo com o agente penitenciário Wesley Martinelli, que participou da ação, tudo foi feito sem equipamentos adequados. “Não temos detectores de metais portáteis. Utilizamos apenas uma picaretinha pequena e um martelo. Foram 21 agentes penitenciários para fazer uma revista em uma unidade que tem mais de 80 presos. Encontramos materiais em buracos dentro dos banheiros, onde enfiamos o braço até o ombro. Buracos nas celas, coisas escondidas embaixo dos colchões. Tudo na cara e na coragem”, destacou ele.

Nenhum dos presos assumiu ser dono de nenhum dos materiais encontrados no pente fino realizado pelos agentes penitenciários. Tudo o que foi apreendido acabou encaminhado para uma delegacia da Polícia Civil, onde foi registrado um boletim de ocorrência.

Facilidade

Muitas pessoas questionam como tantos materiais ilícitos entram em uma unidade prisional, mas o próprio Wesley explica: “Hoje, existe apenas uma guarita externa, sob responsabilidade da Polícia Militar, mas que muitas vezes fica desativada por falta de efetivo. Porém, mesmo assim, nós já prendemos diversas pessoas tentando arremessar materiais, pacotes para dentro do presídio. Quem quiser, é só ir confirmar na delegacia que existem vários boletins de ocorrência sobre esses fatos”, apontou ele.

Fonte: Felipe Corona/Assessoria de Comunicação da Singeperon