Ações na saúde precisam transpor o discurso político, defende Hildon

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Em que pese a condição de médico do atual prefeito e a suposta qualificação de um dos candidatos, que vangloria-se por passagens pelas secretarias de saúde municipal e estadual, a realidade da saúde pública é estarrecedora com ações pífias que tem servido mais para engrossar estatísticas negativas que propriamente para reverter o quadro e oferecer um serviço de melhor qualidade à população portovelhense.

A opinião é do candidato a prefeito pela coligação “Juntos por uma Porto Velho Melhor” (PSDB/PSDC), Hildon Chaves. Ao longo de 21 anos de atuação como promotor de justiça no Ministério Público, Hildon trabalhou por vários anos na Promotoria de Saúde Pública, sendo, portanto, um profundo conhecedor das deficiências do setor.

A crítica do candidato tucano aos equívocos que tem se repetido sucessivamente nas últimas gestões, foi corroborada na semana passada pelo jornal Folha de São Paulo, o maior do país, com o lançamento do Ranking de Eficiência de Municípios, uma ferramenta que mostra quais prefeituras entregam mais serviços básicos à população usando menor volume de recursos financeiros.

A nova ferramenta mostra que, apesar de toda a propaganda sustentada pelos dois candidatos, menos de 60% da população tem acesso a serviços de atenção básica em saúde. A relação médico/paciente é uma das menores do país, com 0,8 médico para cada grupo de mil habitantes, ou seja, menos de um médico por grupo de mil, quando o recomendado pelo Ministério da Saúde é de 2,5 médico para mil habitantes. A média nacional de eficiência em saúde, segundo a Folha, é de 0,500, numa tabela que mede de 0 a 1 ponto. Porto Velho foi pontuado com 0,334.

O levantamento feito pela Folha de São Paulo situa Porto Velho como “a pior capital e centro da pior mesorregião do ranking”. Para resolver essa situação e oferecer uma saúde minimamente acessível à toda a população, não somente da sede do município, como também dos 13 distritos, o ex-promotor Hildon Chaves se comprometeu com ações que respondem às necessidades detectadas ainda à época em que atuava na Promotoria de Saúde Pública.

Dentre essas ações, ele defende a implantação e o fortalecimento da integração operacional das redes de atendimento de saúde (UPA, UBS, USF e Postos de Saúde), priorizando a oferta de atendimento ambulatorial 24 horas; a efetiva criação do sistema de marcação de consultas por 0800 e também presencial nos postos de saúde e a integração da rede municipal de saúde com a rede estadual, em especial a POC – Policlínica Oswaldo Cruz e os serviços de pronto socorro e internação hospitalar do governo do estado.