ACIR GURGACZ: AGORA É O MOMENTO DE PASSAR O PAÍS A LIMPO

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Acir Gurgacz
Senador Acir Gurgacz (PDT-RO)

O desafio do povo brasileiro é aproveitar o momento, como fizeram outros países, para promover mudanças no Congresso Nacional, na Presidência da República e governos estaduais, com vistas a garantir uma gestão mais eficiente, com serviços públicos de qualidade e obras planejadas, seguindo o exemplo da iniciativa privada. Foi o que disse ontem o senador Acir Gurgacz (PDT-RO), ao participar do programa Fala Porto Velho, da Rede TV! Rondônia, quando fez uma análise da lista dos investigados pelo Supremo Tribunal Federal (STF) na operação Lava Jato.

Para o senador, o País vive um momento histórico, que vai marcar a política e a economia com o antes e o depois da Lava Jato, uma mudança que ele já vislumbrava em 2000, quando candidato a prefeito de Ji-Paraná, e tinha como expectativa combater a corrupção. “Este é o momento de passar o País a limpo”, disse Acir, reforçando que o combate à corrupção é necessário, pois quem paga impostos sabe a dificuldade que enfrenta, e fica indignado ao ver o dinheiro “sair pelo ralo”. “Imagine um pai que leva o filho a um hospital ou escola e não tem vaga”, citou.

Ele entende que melhor seria não ter acontecido este momento. Mas como já ocorreu, agora se espera a apuração, com a separação do joio do trigo. “É claro que nem todos são culpados. Cada um agora fará a sua defesa. Eu confio na Justiça brasileira. Sei que vai fazer valer a verdade”, ponderou.

Sobre o planejamento de obras, ele citou que quando prefeito de Ji-Paraná, em 2001, fez o recapeamento que até hoje existe. O mesmo aconteceu com a iluminação na BR-364, em Vilhena, que sobrou até dinheiro, assim como com a construção dos viadutos de Ji-Paraná, que ele acompanhou desde a licitação. “Isso não pode ser exceção, tem que ser regra no País”, afirmou.
Acir considera que o momento também influencia nas reformas da Previdência e Trabalhista, “que já são complicadas”, e necessitam de ajustes. “Defende o trabalhismo com leis atualizadas, com flexibilização das atividades, sem tirar direitos”, pontuou.