Inocentado: MPF pede arquivamento de inquérito contra ex-prefeito Roberto Sobrinho

MPF PEDE ARQUIVAMENTO DE INQUÉRITO QUE APURAVA SUPOSTA EVOLUÇÃO PATRIMONIAL INCOMPATIVEL COM A RENDA DO EX-PREFEITO ROBERTO SOBRINHO

Após 12 anos de investigações e de todo o sofrimento vivido pelo ex-prefeito de Porto Velho, Roberto Sobrinho, condenado midiaticamente, o Ministério Público Federal, após ampla investigação, que envolveu diversos órgãos tais como: SPPEA, ASSPAD LOCAL, 5ª CCR, MP/RO E POLÍCIA FEDERAL, entre outros, chegou à conclusão, de que o ex-prefeito possui um patrimônio compatível com sua renda e pede o arquivamento do inquérito conforme consta na certidão da Assessoria Jurídica:

 “Ante o exposto, considerando que o objeto principal dos fatos em apuração seria a constatação de eventual evolução patrimonial incompatível com as rendas regulares recebias por Prefeito, bens esses que configurem lavagem/ocultação de capitais ou não, verifica-se das análises técnicas apresentadas que não foi possível constatar tais alegações. Do mesmo modo, em relação aos relatórios dos demais investigados, em que não foi possível a associação (correlação) de eventuais movimentações irregulares em estrita conexão com os fatos principais imputados a ROBERTO EDUARDO SOBRINHO.”

O Ministério Público Federal também ajuizou 25 ações tramitadas na Justiça Federal que também entendeu que não houve, durante a sua gestão à frente da Prefeitura, especialmente na Secretaria de Projetos e Obras Especiais, fatos irregulares da administração.

Ao saber da noticia Roberto comentou: “Esperava por esta notícia há muitos anos, anos de muito sofrimento, mas sempre tive a consciência tranquila de que como gestor público sempre zelei pelo correto uso do dinheiro público. Lamento o uso político que meus adversários fizeram das acusações, o que com certeza me retirou do cenário político do Estado de Rondônia. Agradeço aqueles que sempre estiveram ao meu lado, acreditando na minha palavra, especialmente a minha Esposa e família. Obrigado pelo apoio que vocês me deram.”

Veja a decisão aqui: Ofício 2081-2024