Venda de vagas em Medicina atinge universidades e faculdades em todo o País; em RO vaga custa até R$ 300 mil

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Polícia Federal chegou a divulgar lista com 54 instituições, mas relação baixou para 46
Polícia Federal chegou a divulgar lista com 54 instituições, mas relação baixou para 46
Polícia Federal chegou a divulgar lista com 54 instituições, mas relação baixou para 46

O grupo criminoso que vendia vagas em vestibulares de Medicina fraudou o processo seletivo de 40 faculdades e universidades. A Polícia Federal chegou a divulgar lista com 54 instituições, porém a informação foi corrigida ontem.

As fraudes custavam até R$ 300 mil, segundo, e os lucros atingiam R$ 1.500 mil por vestibular.

A maioria das fraudes ocorria em vestibulares de instituições privadas, entre as quais PUC-Pelotas (RS), Anhembi Morumbi (SP), Estácio de Sá (RJ), Centro Universitário de Maringá (PR) e PUC-Campinas (SP).

 

O delegado Leonardo Damasceno, do Espírito Santo, descartou que as faculdades participassem das fraudes e disse que auxiliaram na investigação.

 

A Operação Calouro buscava cumprir 70 mandados de prisão e 73 de busca, além da apreensão em 10 estados e no Distrito Federal, após 18 meses de apuração: Goiás, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiros, São Paulo, Tocantins, Rio Grande do Sul, Acre, Mato Grosso e Piauí. Em Rondônia há boatos de que uma faculdade de Medicina cobra até R$ 300 mil por vaga.

Na internet quadrilhas também oferecem vagas. Neste anúncio, para entrar no curso de medicina em Rondônia basta pagar de R$ 90 mil a R$ 300 mil. A reportagem do G1 ligou para o telefone indicado e o homem diz que nem é preciso fazer a prova.

Golpista – Eu vou fazer prova no seu lugar. Aqui em Rondônia, qualquer das Faculdades de Medicina eu passo em todas.
Produtora – Como é que você vai fazer a prova no meu nome?
Golpista – Eu não tenho como entrar nesses detalhes, né. Mas eu faço a prova no seu nome, tranquilamente, sem dar problema nenhum.

O quê

 

ENTENDA A NOTÍCIA

 

Uma das maiores fraudes no acesso a cursos de Medicina da história brasileira, o esquema atingindo 40 cursos superiores e rendeu a prisão de quase 50 suspeitos, em onze unidades da Federação. Vagas podiam custar até R$ 300 mil.

 

Fraudadas

 

FMP (Faculdade de Medicina de Petrópolis (FMP)

 

Unec (Centro Universitário de Caratinga/MG)

 

– Uniara (Centro Universitário De Araraquara)

 

– Centro Universitário São Camilo

 

– Unimes (Universidade Metropolitana De Santos)

 

– Cesupa (Centro Universitário Do Pará)

 

– Novafapi (Faculdade De Saúde, Ciências Humanas e Tecnológicas do Piauí)

 

– Unesc (Centro Universitário Do Espírito Santo)

 

– Unicid (Universidade Cidade De São Paulo)

 

– Unipac (Universidade Presidente Antonio Carlos)

 

– Faseh (Faculdade Da Saúde e Ecologia Humanas – Vespasiano/MG)

 

– UCPel (Universidade Católica de Pelotas)

 

– Universidade Anhembi Morumbi

 

– Unificado Cesgranrio

 

– Faculdade de Ciências da Saúde de Barretos Dr. Paulo Prata

 

– Uninove (Universidade Nove de Julho)

 

– Universidade Estácio de Sá

 

– Cesumar (Centro Universitário de Maringá)

 

– Universidade de Rio Verde

 

– Unifran (Universidade de Franca)

 

– Faciplac (Faculdades Integradas Da União Educacional Do Planalto Central)

 

– Ulbra (Universidade Luterana Do Brasil)

 

– Unievangélica (Associação Educativa Evangélica)

 

– Faseh (Faculdade Da Saúde E Ecologia Humana)

 

– Faceres (Faculdade Ceres)

 

– PUC-Minas (Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais)

 

– Unifacs (Universidade Salvador)

 

– Unilago (União Das Faculdades Dos Grandes Lagos)

 

– Unisa (Universidade Santo Amaro)

 

– Unimar (Universidade De Marília)

 

– Uniderp (Universidade Anhanguera)

 

– Faculdade Santa Marcelina

 

– Unifeso (Centro Universitário Serra Dos Órgãos)

 

– Unievangélica (Associação Educativa Evangélica)

 

– Funorte (Faculdades Unidas Do Norte De Minas)

 

– Unipam (Centro Universitário De Patos De Minas)

 

– Fundação Técnico-Educacional Souza Marques

 

– Faminas (Faculdade De Minas-BH)

 

– PUC-Campinas (Pontifícia Universidade Católica De Campinas)

 

– Unicastelo (Universidade Camilo Castelo Branco)

Com informações do G1 e O Povo