Rondônia tem poucas denúncias de exploração sexual infantil

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“Que tipo de turista nós queremos?”, indagou o coordenador-geral de Proteção à Infância do Ministério do Turismo, Adelino Neto. “Não podemos tolerar a existência do ‘turismo sexual’, pois é um crime que deve ser combatido”
“Que  tipo de  turista nós queremos?”, indagou o  coordenador-geral de  Proteção  à Infância do Ministério do Turismo, Adelino Neto. “Não  podemos tolerar a existência do ‘turismo sexual’, pois é um crime que deve ser combatido”
“Que tipo de turista nós queremos?”, indagou o coordenador-geral de Proteção à Infância do Ministério do Turismo, Adelino Neto. “Não podemos tolerar a existência do ‘turismo sexual’, pois é um crime que deve ser combatido”

O coordenador-geral de Proteção à Infância do Ministério do Turismo, Adelino Neto, esteve sexta-feira (24) em Porto Velho para debater a necessidade de enfrentar a exploração sexual infantil no turismo. Até o final do ano, estão previstas mais dez palestras de sensibilização, incluindo as sedes do futebol olímpico e o Rio de Janeiro.

A palestra é uma estratégia para reforçar o programa Turismo Sustentável e Infância, do Ministério do turismo, que há dez anos trabalha com ações que visam a mobilização, a qualificação profissional e a distribuição de material de divulgação, além de incentivar a importância da denúncia por meio do canal Disque 100.

Durante o encontro, Adelino Neto mostrou que Rondônia possui uma baixa adesão ao canal de denúncias: foram apenas 21 registros no primeiro semestre deste ano, de acordo com a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República. No ano passado, entre os meses de janeiro a dezembro, foram 53. “É importante mobilizar as pessoas para que fiquem atentas e denunciem em caso de suspeita”, disse. Os registros podem ser feitos pelo telefone ou por meio do aplicativo Proteja Brasil, para celular.

O secretário estadual de turismo de Rondônia, João Olivar, avalia como essencial a visita do Ministério aos destinos turísticos. Segundo ele, é uma forma de coordenar uma ação alinhada com profissionais do turismo, da saúde e da segurança pública. “O diálogo é fundamental para conscientizar taxistas e hoteleiros, por exemplo”. Olivar também afirmou que, a partir desta sexta-feira (24), os serviços de atendimento ao turista dos shoppings da região estarão à disposição para receber denúncias.

Ao final da palestra foram distribuídas cartilhas, adesivos e cartazes para serem distribuídos em bares, restaurantes, pontos turísticos e meios de hospedagem. O próximo encontro está marcado para 14 de agosto em Macapá.