Romário usa a causa das pessoas com deficiência para autopromoção, diz deputada que o acusa de vender voto

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Deputado recebe forte acusação de deputada federalO senador Romário Farias, do PSB, anunciou recentemente sua campanha pela Prefeitura do Rio de Janeiro. Nem bem começou a campanha e ele já vem sendo alvo de acusações. Uma delas feita pela deputada federal Mara Gabrilli, do PSDB de São Paulo, que é cadeirante e conhecida justamente pelo seu trabalho em prol dos deficientes físicos. Ela é muito respeitada pelos colegas.

De acordo com uma reportagem publicada pelo colunista Lauro Jardim do jornal ‘O Globo’ nesta quinta-feira, 23, Cabrilli não teria gostado nada de como aconteceu a nomeação de uma ex-deputada para o cargo de Secretária da Pessoa com Deficiência do governo do presidente em exercício Michel Temer, do PMDB.

A nomeação de Rosinha da Adefal foi publicada na segunda-feira, 21, pelo Diário Oficial da União. É bom lembrar que Mara não poderia ocupar o cargo, já que a Secretaria não tem mais status de Ministério. Ela precisaria abdicar do cargo de deputada para atuar na função, que ela considera muito importante.

Mara não reduzir o poder de suas palavras. Para ela, a nomeação de Rosinha foi um acordo entre o senador Romário e o Palácio do Planalto, sob representação, é claro, de Temer. “Romário trocou o voto no impeachment por este cargo. Ele, que se diz honesto, está fazendo o jogo mais podre da política”, detonou a política. De acordo com ela, o Congressista teria realizado barganha para que Rosinha ganhasse o cargo.
Ela lembrou o fato de que Romário chegou a dizer na imprensa que poderia alterar seu voto em relação ao impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff. De fato, isso ocorreu, mas recentemente o “baixinho” mandou avisar ao Senador Magno Malta, do PSC do Espírito Santo, que não faria “gol contra o Brasil”, preferindo continuar a favor do impedimento. Ele foi um dos 55 Senadores que votou pelo afastamento da petista no dia 12 de maio.

“Romário usa a causa das pessoas com deficiência para autopromoção”, continuou criticando a deputada, que reconheceu, no entanto, que o Congressista também era um militante por ter uma filha com Síndrome de Down.