COLUNA POLÍTICA & PODER (ATUALIZADA)

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POLÍTICA & PODER

Roberto Kuppê

Bolsonaro

Jair-BolsonaroParece que agora vai. A opinião pública e até os parlamentares estão de comum acordo de que o deputado federal Jair Bolsonaro (PSD-RJ) seja exemplarmente punido. A declaração do deputado sobre a deputada Maria do Rosário não é uma opinião que tenha a ver com as ideias dele em defesa da ditadura militar de 1964. Ela criticava a ditadura. Ele defendia a ditadura. Cada um usando os seus argumentos. Não foi isso o que aconteceu. A afirmação de Bolsonaro dá margem à interpretação de que haveria mulheres que mereceriam ser estupradas, levando em conta o juízo do homem. Isso é apologia ao crime.

Bolsonaro 2

Bolsonaro obteve mais de 460 mil votos no Rio. Tudo o que ele fala tem repercussão na internet. Basta ver o que seguidores deles disseram do episódio nas redes sociais. Portanto, não deveria ser protegido pela imunidade parlamentar porque discursava da tribuna. Ele fez uma incitação ao crime. Merece ser punido tanto no Supremo como na Câmara. As decisões do Conselho de Ética da Câmara e a denúncia da vice-procuradora-geral, Ela Wiecko, ao Supremo têm importância política. É preciso discutir punição a um deputado que vem quebrando o decoro de forma sistemática na Câmara. Os líderes dos principais partidos, inclusive da oposição, avaliam que, desta vez, ele ultrapassou os limites. Há o risco real de alguma punição, desde suspensão temporária à cassação do mandato.

Mudanças no governo

O governador Confúcio Moura vem fazendo mudança aos poucos e silenciosa. A coluna descobriu que amanhã muda o comando da SEJUS. Assume coronel Marcos Rocha e adjunto, professor Vinicius Miguel , da Unir, membro da Comissão de Direitos Humanos da OAB.

Hercules Góes

O “ativista” Hércules Góes anda vendendo nosso patrimônio histórico por onde anda. No Peru, ele pegou o Forte Príncipe da Beira como dele e está fazendo lobby para tornar aquele monumento histórico em patrimônio da humanidade. A idéia é boa, mas, ele não tem as credenciais para fazer esta campanha. Trata-se de um estelionato cultural, apropriação indébita. Todos sabem que ele, Hércules Góes, não dá ponto sem nó.

Hermínio

O boquirroto (adoro esta palavra) Hermínio Coelho (PSD-RO) usou todo o aparato que o cargo de presidente da Assembleia Legislativa lhe proporciona, para fazer compras de Natal em Cobija, Bolívia. Por mais esta mazela, o Ministério Público de Rondônia abriu inquérito para apurar se houve ilegalidade. Que houve, houve.

 

Zezinho

Viraram fumaça as emendas parlamentares de alguns deputados estaduais de Rondônia. A Operação Zagreus mandou para o xilindró políticos e empresários que se utilizavam de eventos gospels para desviar recursos públicos para eventos profanos como shows de Luan Santana, Bruno e Marrone e outros menos cotados. O site +RO foi um dos primeiros a denunciar a marmota.

 

Helio Doyle

Não é só Emerson Castro, um amigo que o colunista tem como Chefe da Casa Civil de um governo. No DF, o colunista tem a honra de ser amigo próximo do futuro Chefe da Casa Civil do Governo do Distrito Federal. Trata-se do competentíssimo Hélio Doyle, que o colunista conhece desde o governo Joaquim Roriz, quando foi Secretário para Assuntos Institucionais.

Casa Civil

Falando em Casa Civil, quem foi visto hoje na Assembleia Legslativa foi Emerson Castro, exercendo o papel dele de negociar com as instituições. A ALE está em vias de escolher os próximos membros da Mesa Diretora.

Amorim

Nem sempre o que está ruim por melhorar. Com a iminente perda do mandato (de novo) do deputado federal Lindomar Garçom (PMDB), quem deve assumir é o controverso Ernandes Amorim que já foi cassado duas vezes como senador.

Amir Lando

Outro que poderá voltar à Câmara Federal é Amir Lando (PMDB), que poderá assumir o lugar de Lúcio Mosquini (PMDB), pego na Operação Ludos, da Policia Federal. Amir Lando, porém também está sendo investigado por outra operação, a Termópilas. Contra Amir Lando pesam denúncias graves de favorecimento e recebimento de propina. Cada um que elegemos, putz!

Boechat

Muito bons e esclarecedores os comentários do jornalista Ricardo Boechat, acerca da corrupção que graça (ôps) no seio da Petrobras. Boechat não defende, mas também não faz acusações imponderadas sobre o que está acontecendo. Para ele, a corrupção está em todo lugar do governo e já vem de décadas.

Ditadura

Costa e Silva, Castelo Branco, Presidente Médici, Ministro Andreazza, Presidente Figueiredo, Ernesto Geisel dão nomes a escolas públicas e até a cidades, como em Rondônia. Após o relatório da Comissão Nacional da Verdade (CNV), que comprovou a participação destas personagens com tortura e mortes durante a Ditadura Militar, muitas escolas estão trocando de nomes.

Sedam

prova2O governador Confúcio Moura (PMDB) está muito ocupado para prestar atenção em tudo. Sob suas barbas, ou melhor, careca, aliados de Expedito Júnior estão ocupando cargos estratégicos e importantes (R$R$R$) no governo. Um deles é José Janduhy Lima, que fez campanha pró-PSDB e contra Confúcio Moura nestas eleições. Na página do Facebook dele é possível ver uma “curtida” dele num post sobre pedido de uma possível prisão do governador. Apesar disso, ele ganhou um cargo importante na Sedam. Por outro lado, quem se rasgou pelo governador está levando um pé na bunda.

 

Transenrolation

Durante o curto mandato do deputado federal Amir Lando (PMDB) na Câmara Federal ele tentou transformar água em vinho, uma fantasia chamada transposição em realidade. Esgotados todos os argumentos, eis que não só ele, como toda a bancada federal, entregaram os pontos e chegaram a uma conclusão tardia, que a Transposição dos Servidores de Rondônia não passou de uma enganação. Para ganhar votos dos trouxas, apenas.

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Esta informação partiu do jornalista Carlos Terceiro, assessor parlamentar do próprio Amir Lando, que não se reelegeu, apesar de ter tentado enganar mais uma vez os servidores públicos. O site Na Hora Online, do Carlos Terceiro afirmou que a Transposição não passa de uma grande mentira. Até o momento apenas 80 servidores foram enquadrados administrativamente aos quadros da União. O governo federal vai enrolar o máximo que puder para não enquadrar mais servidores. Mesmo que os servidores ingressem na Justiça para garantir seus direitos, correm o risco de voltarem para o Estado de Rondônia por decisão judicial em favor da União. Não foi por falta de aviso. O site +RO adiantou isso há séculos.