PARTIDO LIVRES DEFENDE LIBERAÇÃO DAS DROGAS, COMEÇANDO PELA MACONHA

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BRASILIA- O “novo” partido Livres, versão recauchutada do PSL, nasce com uma proposta nada republicana para combater a violência: a liberação das drogas, começando pela maconha, que alguns dizem ser inofensíveis. Um estudo de 20 anos feito pelo professor Wayne Hall, conselheiro sobre drogas da Organização Mundial de Saúde, concluiu que o uso de maconha a longo prazo não é inofensivo. Segundo ele, a cannabis é altamente viciante, aumenta as chances de desenvolver doenças psíquicas – como a esquizofrenia – e é porta de entrada para outros tipos de entorpecentes. Os dados são do jornal inglês Daily Mail.

O Livres também defende que as escolas públicas desapareçam e atuem apenas as escolas particulares. O Livres considera que o Estado não deve intervir na economia, atuando apenas na segurança e na justiça. Até o sistema de saúde deve ser privatizado. “Menos estado e mais mercado”, defendem.

O deputado federal pelo Paraná Alfredo Kaefer deixou o PSL em maio deste ano. Eleito para o atual mandato pelo PSDB, Kaefer migrou para o Partido Social Liberal no início do ano passado, com a missão de dar corpo nacional à inexpressiva sigla. O plano não se concretizou. No meio do caminho, o partido foi “sequestrado” por um grupo chamado “Livres”, contou ele. “Eu fui atropelado por um grupo que adentrou para dentro do PSL chamado Livres, que confunde liberalismo econômico com liberalismo de costumes. Eles sequestraram o PSL. É quase um departamento dentro do PSL, e que hoje está tendo mais voz ativa”, disse Kaefer, em entrevista à Gazeta do Povo.

“Liberal é aquele que pensa na liberdade econômica, com um estado enxuto, menor, com foco nas áreas de educação, saúde, justiça e segurança, os pilares sociais de uma República. E o restante é da iniciativa privada. Mas o Livres é uma mistura de liberdade com libertinagem. Eles defendem liberdade de aborto, descriminalização total de drogas, eutanásia. Então isso não cabe dentro do meu receituário, do meu ideário político. Eu sou liberal na economia, um democrata na política, e sou conservador nos costumes, a gente preserva a família, é a nossa cultura”, justificou o ex-PSL.

Mais RO com informações de Gazeta do Povo