PORTO VELHO-Neste domingo, 16 de outubro, completam 26 anos do brutal assassinato do senador Olavo Pires, então no PTB, quando disputaria o segundo turno das eleições para governador de Rondônia. Um crime perfeito. Até hoje os mandantes não foram punidos, sequer investigados. Nunca os principais suspeitos foram inquiridos. Nem a CPI da Pistolagem que incluiu o assassinado de Olavo Pires indiciou quem quer que seja. Olavo foi inocentado de ser traficante pela CPI da Pistolagem. Reviraram a vida de Olavo para ver se achavam ligação da morte dele com o tráfico de drogas. Nada encontraram. O crime foi político e teve dois beneficiários diretos: Osvaldo Piana, que foi eleito governador e Amir Lando, que assumiu o Senado, pois era suplente dele.
Olavo Pires seria eleito governador se não tivesse sido assassinado. Ele enfrentaria o segundo colocado, Valdir Raupp (PMDB). Com a morte do candidato, assumiu a vaga dele no segundo turno Osvaldo Piana, que havia ficado em terceiro lugar. Piana foi eleito. Como governador, Osvaldo Piana não conseguiu desvendar o assassinato daquele que lhe deu lugar e o mistério continua 26 anos depois. Quem matou Olavo?