Porto Velho sediará a partir de segunda-feira, 1 de junho, a sexta edição do Festival de Cinema Curta Amazônia. O filme “A Epopéia da Comissão Rondon” com imagens de 1913/14 com finalização em 1955 de Achille Tartari, abre e encerra o Festival na segunda feira e quarta feira às 19h15 no Teatro Guaporé. Outros olhares nostálgicos e diferenciados de diversos diretores que abrilhantam o festival , filmes autorais que expressam diferentes culturas, filmes regionais que traduzem nossos olhares, observados nas mostras competitivas e paralelas.
Nessa edição o Marechal Cândido Mariano da Silva Rondon será homenageado pelos seus 150 anos de existência e por seu trabalho pela Memória Nacional, que fez o registro em imagens por onde passou a Comissão Rondon, deixando um Legado inestimável na nossa história brasileira e local.
O Festival de Cinema tem característica em sua essência caráter competitivo, com critérios e autonomia própria da Curadoria de Seleção, feita a seleção, vão para exibição onde todos concorrem ao troféu “Arara Azul”, troféu confeccionado pelo artesão e artista plástico rondoniense Pedro Furtado.
Tudo consta no regulamento do festival, por exemplo, na mostra regional, de acordo com o item Melhor produção Rondoniense – Será escolhido pelo júri o filme produzido e destaque de Rondônia durante o Festival. O vencedor receberá o prêmio de Melhor produção rondoniense – Prêmio Nelson Townes cujo nome desse prêmio foi um dos mais conceituados jornalista de Rondônia, já falecido e escreveu bons roteiros para filmes de Beto Bertagna.
“Malmequer”, de Simone Noberto, 2014, 3’12”, exp, livre, Porto Velho – RO, roteiro, produção, fotografia, direção de arte Simone Norberto, montagem Michele Saraiva, ator Bruno Selleri. Sinopse: Filme em plano seqüência que propõe um olhar cru e simples sobre o poema “Guardador de Rebanhos”, de Fernando Pessoa, sob o heterônimo de Alberto Caieiro.
“SUKP – Marcada pela tragédia”, de Aritano Cinta Larga, 2015, 3′, livre, Riozinho – Cacoal/RO, roteiro toda a equipe Cinta Larga, montagem Kalle Jansson e equipe, produção Kanindé e Patjamaaj, trilha sonora Cinta Larga, fotografia Tataré Cinta Larga, ator Aritano Cinta Larga, Diogo Cinta Larga, Gerson Cinta Larga, atriz Laura Cinta Larga, Viviane Cinta Larga, direção de arte toda a equipe.
“Underryyt – o Avô”, de Silvana, Sirlene, Sidney, Julio Cesar, Natalino, Diego – Cinta Larga, 2015, 7′, livre, Riozinho – Cacoal/RO, roteiro Silvana, Sirlene, Sidney, Julio Cesar, Natalino, Diego – Cinta Larga, montagem Nils Bucher, Silvana, Sirlene, Sidney, Julio Cesar, Natalino, Diego – Cinta Larga, produção Kanindé, Patjamaaj, trilha musical Mahan Rafael, fotografia Nils Bucher, Silvana, Sirlene, Sidney, Julio Cesar, Natalino, Diego – Cinta Larga, direção de arte Silvana, Sirlene, Sidney, Julio Cesar, Natalino, Diego – Cinta Larga. O filme é um retrato do pajé Pyly da aldeia Capitão Cardoso. Foi feito por um grupo de jovens Cinta Larga durante uma oficina de vídeo coordenada pela Associação de Defesa Etnoambiental Kanindé e a Coordenação das Organizações do Povo Indígena Cinta Larga Patjamaaj. Baseado em entrevistas com o Pyly, o filme mistura os gêneros de documentário e drama quando as histórias dele são visualizadas pelos jovens.