Após a notícia de que Bruno Borges, morador do Acre de 22 anos, desapareceu deixando para trás nada menos que 14 cadernos criptografados e uma estátua de Giordano Bruno avaliada em R$ 7 mil, a internet foi à loucura tentando desvendar a ligação entre eles. Para além das especulações malucas e das teorias da conspiração, é um bom momento para aprender sobre a vida do teólogo e filósofo que viveu durante o século 16.
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Giordano Bruno foi um monge italiano da Ordem dos Dominicianos desde os seus 15 anos. Nascido em 1548, dedicou-se ao estudo da teologia de São Tomás de Aquino e da filosofia aristotélica assim que entrou no seminário, tornando-se membro da Academia Florentina. Aos 17, ingressou na Ordem dos Pregadores.
Com o passar do tempo, porém, começou a adotar ideias controversas na época como, por exemplo, a negação de qualquer tipo de imagem religiosa que não fosse o crucifixo. Em 1575, pouco depois de receber seu doutorado em teologia, abandonou a ordem.
Foi grande defensor do conceito de infinito e de uma espécie de panteísmo. Segundo ele, os seres humanos ainda não eram capazes de realmente entender o conceito de Deus, que estaria em tudo e em todos. Para Bruno, Deus era a inteligência e a vida por trás de tudo que existe no mundo, e a matéria formadora dos objetos era expressão passiva de sua vontade.
Fonte: revista Galileu