Governo vai decretar estado de calamidade pública

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Chefe da Casa Civil, Marco Antônio Faria
Chefe da Casa Civil, Marco Antônio Faria
Chefe da Casa Civil, Marco Antônio Faria

São seis municípios atingidos pelas águas do Rio Madeira e que precisam do trabalho do estado, dos municípios e da União. A situação está mais grave em Porto Velho, que já contava, no momento da reunião,  com mais de 70 famílias entre desalojados e desabrigados  e em Guajará Mirim, com o acesso interditado na BR 425,  rodovia estadual com status de federalizada devido a área fronteiriça, com  possibilidade de desabastecimento da cidade e região.

Estiveram na reunião representantes de diversos órgãos do Estado, incluindo Polícia e Bombeiro Militar,  Prefeitura, Exército, Marinha e Aeronáutica, representantes das empresas Santo Antonio Energia, Energia Sustentável do Brasil – Jirau e Polícia Rodoviária Federal.  O secretário chefe da Casa Civil, Marco Antonio de Faria, encarregado de conduzir o encontro, defendeu a necessidade de união entre todos os participantes para o enfrentamento de uma das maiores cheias no Estado, afirmando que tudo será feito para que não se perca nenhuma vida. Após a reunião, Marco Antonio convidou alguns participantes para contribuírem na elaboração do documento decretando o estado de calamidade no Estado.

De acordo com o comandante geral do Corpo de Bombeiros, toda ajuda por terra, água e ar será necessária e bem-vinda. O Coronel Ubirajara Caetano declarou que seis municípios  foram atingidos pelas cheias, como  Rolim de Moura e Santa Luzia do Oeste, que já obtiveram  ajuda federal. Além de Rio Crespo, Nova Mamoré, Guajará Mirim e Porto Velho, nos dois últimos a situação tende a se agravar mais, especialmente com a previsão meteorológica, que prevê uma elevação no volume de águas do Madeira que chegará a mais de 18 metros, até o dia 20 de fevereiro, colocando todas as autoridades em grande tensão   até lá. Segundo ele, diariamente serão divulgados boletins para dar conhecimento à população de tudo que está acontecendo e das soluções  postas em prática. “Nossa preocupação maior é com a vida das pessoas”, destacou, acrescentando que são mais de 200 profissionais envolvidos em todo o processo. Ainda nesta semana a Superintendência de Gestão e Gastos poderá dispor de um telefone de utilidade pública, 0800 para receber chamadas relacionadas aos danos causados e às vítimas da enchente.

Texto: Alice Leyla
Fotos: Marcos Freire
Fonte: Decom