Quem visita as margens do Rio Madeira em Porto Velho e no distrito de Abunã, na divisa com a Bolívia, vai se deparar com inúmeras dragas, algumas ancoradas e outras explorando ouro. Com isso, o comercio informal vem crescendo nas “Fofocas” do garimpo do Rio Madeira.
Da água ao sexo, tudo é pago em ouro no garimpo do Rio Madeira. A nosso equipe de reportagem esteve no local, e constatou o crescimento do comercio informal.
Em Porto Velho, o transporte feito em pequenos barcos, saindo de baixo da ponte do bairro da Balsa, até o garimpo do Belmonte, custa em media R$ 50,00.
No garimpo do Belmonte, existem diversos flutuantes adaptados para servirem de comercio. Alguns sitiantes as margens do Rio Madeira, estão ganhando dinheiro usando seus espaços como área de lazer, a onde são vendidos refeições e bebidas em geral.
Mesmo com as fiscalizações no Rio Madeira existe garimpeiros que trabalham legalizados e outros na clandestinidade. Neste mês, durante a operação realizada pela Polícia Ambiental e Marinha do Brasil, duas pessoas foram presas por extração ilegal de ouro e duas dragas apreendidas.
Mesmo com a área de proteção ambiental no Rio Madeira, que tem cerca 10 quilômetros e engloba parte das usinas Santo Antônio e Jirau até curva do Belmont, garimpeiros clandestinos aproveitam a calada da noite para explorar ilegalmente o ouro do Rio Madeira.
A cobiça pelo metal precioso é grande, que os garimpeiros clandestinos trabalham a noite no Porto do Cai N’Água, na região central de Porto Velho e alguns metros da Usina de Santo Antonio.
Texto e fotos Marcelo Gladson