Está nas mãos da PF e do MP, auditoria interna realizada na Caerd, que apontou um rombo de milhões de reais e desvios de recurso que podem colocar na cadeia vários ex-presidentes da companhia. Tinha servidor ganhando R$ 26 mil quando era para ganhar R$ 8 mil. Outros privilegiados ganhavam R$ 66 mil reais por mês, quando o correto eram R$ 33 mil.
Esses privilegiados servidores que percebiam salários altosforam quase todos ex diretores da Caerd na época da Gestão Compartilhada. Eles tiveram progressões verticais, o que é proibido pela Constituição. Esse rombo aos cofres da Caerd gera prejuízo de milhões por mês. São mais de 120 pessoas na empresa recebendo salário indevido por causa de acertos políticos na época da Gestão Compartilhada, onde se tinha um ex-deputado estadual como presidente da Caerd e depois a sua esposa como presidente. Dentre os ex-presidentes constam Raimundo Marcelo Ferreira (02/01/2003 a 07/02/2004), Miguel Sena Filho (07/12/2004 a 31/03/2006), Rosinete Gomes Nepomuceno Sena (2006 a 13/12/2010) e Maria de Fátima Gomes.
Miguel Sena é ex-deputado estadual e atuou na Caerd no governo Ivo Cassol. Contra ele pesam várias denúncias de licitações fraudulentas e favorecimento a empresas ligadas ao grupo dele.