EMPODERAR JOVENS PARA UM MUNDO MELHOR

O modelo de ensino repetitivo e focado na preparação para uma prova já não faz mais sentido para uma sociedade globalizada e com desafios complexos. Os novos ecossistemas de aprendizagem capacitam crianças para se tornarem agentes de transformação do mundo e consideram o aluno como protagonista, criativo e solucionador de problemas.

A história de Luiz Fernando Silva Pinto (clique aqui), estudante do curso técnico de informática no Instituto Federal do Mato Grosso do Sul, demonstra claramente como é importante a existência de bons exemplos e como empoderar jovens pode gerar soluções inteligentes para a população.

Premiado pelo melhor projeto na categoria Engenharia Biomédica na Intel ISEF, uma das maiores feiras de ciência do mundo, o garoto disse em entrevista que seu interesse na área foi despertado após conhecer as pesquisas do neurocientista Miguel Nicolelis desenvolvidas com paraplégicos.

Resumidamente, Luiz Fernando desenvolveu um protótipo de braço robótico que por meio de um sistema de controle com inteligência artificial, consegue responder a estímulos, possibilitando uma sensação de movimentos das mãos e do punho para pessoas que tiveram o antebraço amputado.

Para chegar ao topo do mundo, seu projeto teve antes que ser selecionado em feiras de ciências nacionais. A última delas e a que garantiu vaga para os Estados Unidos foi a FEBRACE (Feira Brasileira de Ciências e Engenharia), realizada pela Escola Politécnica da USP e criada com o principal objetivo de incentivar a cultura da pesquisa científica e tecnológica nas escolas do Brasil.

De acordo com Roseli de Deus Lopes, idealizadora da FEBRACE, a falta de infraestrutura ou de professores com formação específica não é impeditivo para um aluno fazer ciência e desenvolver boas ideias, o diferencial é inspirar e fazer o jovem acreditar que é possível.

E você, tinha boas ideias na infância, mas a rotina fez você desistir e acreditar que não era possível? Ainda dá tempo de mudar, se inspirar e motivar pessoas a melhorarem o mundo.

POR: MATHEUS MORGADO- Caos Focado